Estadão

Guardiola vê Ancelotti neutralizar Haaland, não faz mudanças e defende decisão: Estávamos bem

O empate por 1 a 1 entre Real Madrid e Manchester City no Santiago Bernabéu, disputado nesta terça-feira, pela rodada de ida das semifinais da Liga dos Campeões, não foi o resultado ideal para os madrilenhos. Apesar disso, a equipe comandada por Carlo Ancelotti teve sucesso na difícil missão de neutralizar Haaland durante a maior parte do tempo e terminou o jogo melhor que o City. Do outro lado, Pep Guardiola viu seu time cair de rendimento após dominar os primeiros 30 minutos, mas em nenhum momento fez substituições, como já ocorreu em outras ocasiões.

Como o jogo foi em Madri, Guardiola saiu satisfeito com o empate, alcançado com um belo gol de De Bruyne, no segundo tempo, após Vini Jr abrir o placar, também com um belo gol, no primeiro. O espanhol reconheceu que o jogo foi difícil para Haaland. "Os espaços foram muito bem ocupados e não foi fácil para o Erling. Estavam com uma linha muito forte. Ele tentava sair fora da área, ficar no meio dos zagueiros, a bola não passava", disse o treinador.

Ancelotti, o principal nome cotado para assumir a seleção brasileira, armou um time bastante organizado defensivamente, com muita solidez na proteção das laterais, dificultando jogadas do City que poderiam servir Haaland dentro da área. No aspecto individual da marcação, o norueguês foi caçado por Rüdiger, substituto do brasileiro Militão, suspenso por expulsão, e foi um dos grandes nomes da partida.

Depois que o City fez o gol de empate, aos 17 minutos do segundo tempo, praticamente não produziu mais nada em termos ofensivos e sofreu boas investidas do Real. O placar só não foi favorável ao time da casa porque Ederson fez ótimas defesas em tentativas de Benzema e Tchouaméni.

Guardiola chegou a pensar em fazer alterações, mas preferiu permanecer com os 11 iniciais até o fim, repetindo o que fez no primeiro jogo das oitavas de final, durante empate com o Red Bull Leipzig, antes de golear a equipe alemã por 8 a 0 na partida decisiva. "Eu achei que quem estava lá estava bem. Bernardo e Grealish são jogadores que dão continuidade ao jogo, seguram a bola para vocês. Pensei em fazer algumas substituições, mas acabei não fazendo", explicou.

Para o Real Madrid, ficou a sensação de que o resultado poderia ter sido uma vitória, como destacou Ancelotti. "O resultado não nos dá o que merecíamos. Eles tiveram mais posse de bola na primeira meia hora, mas isso não nos preocupa, estamos bem posicionados e esperamos o momento certo para uma transição eficiente. Poderíamos ter vencido, mas nos sentimos bem";

Real e City voltam a se enfrentar na próxima quarta-feira, dia 17, no Etihad Stadium, para decidir a vaga na final. Um novo empate leva a decisão à prorrogação. O outro finalista sairá do dérbi entre Milan e Inter de Milão, que começa a ser disputada nesta quarta, a partir das 16 horas (de Brasília).

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