Dizem que a carreira de um jogador de futebol é curta , já que, em média, são cerca de 20 anos de profissão. Depois de “pendurar as chuteiras”, o ex-atleta pode desfrutar de sua aposentadoria ou seguir trabalhando no futebol em várias áreas relacionadas ao esporte . Para isso, a qualificação profissional se torna um diferencial na vida daquele que estava dentro das quatro linhas.
Mas, diferentemente de muitos atletas que encerram a carreira para se dedicarem a vida acadêmica, Rafael Pascoal conseguiu aliar a vida de goleiro profissional com a formação em Educação Física. Hoje, aos 31 anos, o atleta e professor também se tornou empreendedor, já que, há cerca de 2 anos, é responsável pela RP Goleiros, uma academia com treinos específicos da posição para atletas profissionais e amadores.
“Desde que comecei a jogar gostava muito de treinamentos, tenho muita vontade de ser treinador, sempre estudei bastante, prestava muita atenção aos treinos. A RP é uma ideia de dar uma ajuda que não tive na infância, do cara jovem ter um treinamento que ele terá em algum clube, em algum time profissional”, disse o goleiro Rafael Pascoal, que disputou a Série D do Campeonato Brasileiro de 2021 pelo Joinville, de Santa Catarina.
“Fiz a faculdade de Educação Física, o que me abriu portas. Consegui a formação graças aos meus pais, que me ajudam muito e sempre pegaram no meu pé para estudar quando era mais jovem, sei de todo o esforço deles. Era difícil treinar e estudar, era muito puxado, mas valeu a pena, não me arrependo de nada. Hoje, no treinamento, eu sei o que estou fazendo, quando estou parado, sei o que preciso, quando estou no clube, sei o que preciso a mais, sei a melhor forma de me cuidar. É lógico que uma pessoa não precisa de faculdade para isso, mas, quanto mais uma pessoa estuda, mais ela tem a crescer. Ninguém vai tirar isso de mim, o que estudei, o que conquistei, é algo que ficará comigo para sempre e só me ajuda, tanto como atleta quanto como professor”, disse o educador físico.
“Hoje a RP tem boa estrutura em relação a material. O local em que treinamos é muito bom, com um gramado sintético macio para cair, gols móveis e, principalmente, o material humano, porque não adianta nada ter uma estrutura se a metodologia não for legal. Então, pelos profissionais que estão aqui e de quão longe eles vêm para poder treinar, demonstra o quanto é perto do ideal”, completou o empreendedor.
