Nesta terça-feira, 24/5, o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e a Polícia Civil, por intermédio do Departamento de Operações Policiais Estratégicas (DOPE), cumpriram oito mandados de busca e apreensão nas cidades de Guarulhos, São Paulo, Mauá, Barueri e Santana de Parnaíba contra alvos na Operação Parasita. Para executar as ordens judiciais, 12 promotores de Justiça e 55 policiais civis dividiram-se em 26 equipes.
As investigações visam ao desmantelamento de organização criminosa que, sob o título de “maior fundo distressed business do Brasil”, tem praticado fraudes e crimes contra inúmeras vítimas, causando prejuízos econômicos e sociais elevados.
Segundo o que foi apurado, os investigados se apresentam como um grupo especializado na compra e recuperação de empresas, alegando possuir expertise no ramo de sociedades estressadas (“fundos abutres”). Contudo, ao invés de sanearem e reerguerem as pessoas jurídicas adquiridas, os investigados exaurem seus patrimônios, lesando credores e antigos proprietários, além de não pagar verbas trabalhistas e prestadores de serviços.
Também se apurou que, para implementação das fraudes, a organização criminosa criou uma complexa estrutura societária formada por mais de 20 companhias, a maior parte delas com elementos indicativos de falsidade nos seus atos constitutivos.
Pelos elementos colhidos até o momento, estima-se que o grupo já gerou danos superiores a R$ 100 milhões.
