Em pleno século XXI pessoas vivem em situação precária, sem habitação e sem condições mínimas de subsistência. É inadmissível que um ser humano viva na rua, enquanto os ricos tenham luxo e conforto de sobra. É preciso governar para os trabalhadores, defendemos um plano de obras públicas e mutirões populares que construa casas, hospitais, creches, escolas, restaurantes e lavanderias populares nos bairros, gerando renda e emprego. Propomos que os abrigos sejam provisórios, e precisamos de um abrigo por região, para resgatar o trabalhador (a) que se encontra na mais profunda miserabilidade.
Alan Neto- DEM
A questão das pessoas em situação de rua não é apenas um problema social, é também um problema de saúde pública, já que essas pessoas ficam expostas a uma série de enfermidades sem qualquer tipo de assistência. Precisamos de mais albergues na cidade, mas que ofereçam mais que um banho, uma refeição e um lugar para dormir; que ofereçam também a possibilidade de uma reinserção na sociedade. Para isto, vamos criar Centro de Referência da Pessoa em Situação de Rua (CRPSR), resgatando a autoestima destas pessoas, oferecendo cursos profissionalizantes e encaminhamento para o mercado de trabalho.
Jovino Cândido- PV
As carências sociais de Guarulhos são muitas. Sabemos que nossa cidade pela pujança econômica e pelo fato de ser vizinha a São Paulo atrai milhares de pessoas de vários cantos do nosso País em busca de oportunidades, porém, essas oportunidades não estão na mesma proporção das demandas. Expandem-se, assim, as demandas sociais de diferentes origens e mais de 44 mil famílias de Guarulhos dependem dos recursos do Bolsa Família para assegurar níveis mínimos de subsistência. É preciso fazer um censo dos moradores de rua e planejar ações para atender esse público na medida do possível.
Carlos Roberto- PSDB
Vamos ampliar os serviços de proteção social básica, através do fortalecimento dos Centros de Referência de Assistência Social e de melhorias na oferta e qualidade das ações de proteção e atendimento integral a famílias em situação de vulnerabilidade social. Além disso, vamos fortalecer os convênios com outros centros especializados, como abrigos e centros de acolhimento mantidos pelas demais esferas de governo e instituições da sociedade civil. E ainda fortalecer a Política Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional, com ações direcionadas aos moradores de rua, inclusive com a implantação da segunda unidade do Bom Prato, no Pimentas.
Ederaldo Batista- PSol
O PSOL tem um a preocupação especial com aqueles que acabaram por ser empurrados para a margem da sociedade, pois são esses que precisam ainda mais da presença do estado para recuperar sua dignidade e sua humanidade. Neste sentido, a assistência social cumpre um papel fundamental, que vai desde aparar e proteger essas pessoas, oferecendo abrigo e alimentação (para tanto construiremos pelo menos mais dois na cidade), até a recolocação no mercado de trabalho, para que possam recuperar sua vida. Encontramos de crianças a idosos abandonados pelas ruas da nossa cidade e situação de fome e risco.
Wagner Freitas- PP
Precisamos efetuar um censo para extrair dados específicos que nos apontem as causas que levaram esses cidadãos as ruas. Segundo um levantamento do Movimento Nacional da População de Rua (MNPR), uma das principais causas esta na dificuldade de sustentar os custos de vida, em especial aqueles relacionados à moradia, outro fator é a droga que esta levando muitos jovens a abrigar-se nas ruas. Medidas emergenciais devem ser tomadas, como a construção de banheiros públicos, albergues, aliados a programas de resocialização e moradia, resgatando a dignidade e a esperança de se ter uma vida melhor.
Sebastião Almeida- PT
Vamos manter o trabalho começado em 2009, que buscou ampliar o diálogo com as pessoas que vivem nas ruas da cidade. Trata-se de uma questão muita séria e que requer atenção de várias secretarias, como a Saúde, a Assistência Social, o Trabalho e o Fundo Social. Já realizamos um atendimento de qualidade em nosso albergue, um equipamento que foi reformado para atender a demanda atual, ampliando sua capacidade de 60 para 180 vagas. No albergue as pessoas são atendidas por uma equipe multidisciplinar, podem tomar banho, ganham roupas e alimentos, e guardam seus pertences em armários com chave.