Política

GUARULHOS EM 10 LINHAS: Nos períodos de maior incidência de chuvas, Guarulhos sofre com vários problemas. Como é possível resolver ou – pelo menos minimizar – esse problema?

Wagner Freitas- PP

É dever da Prefeitura mapear as áreas de risco agindo de forma preventiva contra possíveis tragédias e enchentes. A Prefeitura tem papel fundamental neste trabalho, desocupando áreas de mananciais ocupadas irregularmente, implantando programas de habitação para retirar famílias de áreas de riscos, limpeza de córregos, programas de conscientização contra o despejo de lixo em locais impróprios. Em nossa Gestão teremos um cuidado especial às famílias que vivem nessas áreas, resgatando a dignidade e o orgulho de morar em uma cidade que se preocupa com o bem estar do cidadão.

Sebastião Almeida- PT

O impacto será reduzido depois da conclusão das obras de Macrodrenagem e Habitação que vêm sendo executadas pela Prefeitura em parceria com o governo da presidenta Dilma. Nos próximos anos vamos investir mais de R$ 300 milhões na construção de sete piscinões nos córregos do Cocho Velho, Japoneses, Moinho Velho, Cocaia e Cubas. Essas intervenções vão acabar com as enchentes da rua Francisco Conde, a 20 Metros, na Vila Galvão, e da avenida Minas Gerais, no Soberana. Também daremos continuidade à construção de moradias para famílias que vivem em áreas de risco, por meio do Minha Casa, Minha Vida.

Joel Paradella- PSTU

Nem a administração de Almeida/PT nem o governador do estado do PSDB investem em moradias. Pelo contrário, o que vemos são incêndios em favelas e despejos na cidade e em todo o Estado. Os trabalhadores mais pobres não podem ser tratados dessa forma. É preciso investir para melhorar os bairros populares, canalizando os rios e construindo moradias populares em locais seguros. Para isso é necessário um plano de obras públicas voltado para o interesse dos trabalhadores que atenda a demanda de moradias na cidade. Chega de governar para os ricos! Guarulhos para os trabalhadores!

Alan Neto-DEM

Com o crescimento desordenado da cidade nas últimas décadas, muitas famílias acabaram construindo suas casas em áreas de várzeas ou morros, onde sofrem com deslizamentos de terras e alagamentos. A solução em curto prazo seria o desassoreamento de rios e córregos, com manutenções contínuas, além da canalização nos pontos mais críticos e continuidade às obras de construção de piscinões. Em médio e longo prazo, é preciso retirar as famílias que estão em áreas de risco, cadastrando-as em programas habitacionais, além de manter uma fiscalização efetiva para evitar novas construções irregulares.

Jovino Cândido- PV

Vamos promover um inventário das áreas de risco e fazer estudos de drenagem com equipes do Saae com o objetivo de desenvolver programa intensivo, dando prioridade aos locais mais críticos. Da mesma forma, iremos priorizar os moradores destas localidades nos programas habitacionais. Se necessário há linhas de créditos da Caixa Econômica Federal via FGTS para programas desta natureza e buscaremos verba do PAC para localidades de assentamentos precários.

Carlos Roberto-PSDB

Muitas obras que dependem da Prefeitura estão em ritmo lento ou sequer saíram do papel. Em parceria com o governador Alckmin, vou acelerar as obras necessárias para minimizar o problema das enchentes em boa parte da cidade. Na Vila Galvão, no entorno do Lago dos Patos, a atual gestão fala muito e não consegue explicar de jeito nenhum porque as obras contra as enchentes demoram tanto. Também existem propostas do Governo Estadual que, por diferenças partidárias, não avançaram. Neste caso, o principal exemplo é o sistema de macrodrenagem do Baquirivu, que depende de aprovação do Governo Federal para que o Estado faça um empréstimo.

Ederaldo Batista- Psol

Guarulhos ainda enfrenta sérios problemas de enchentes. Algumas áreas da cidade também apresentam insegurança para os moradores. Revitalizar nossos córregos combatendo o assoreamento, reflorestando suas margens e despoluindo é nossa proposta. Canalizar nossos córregos não é a solução para os problemas de enchentes e nem para o meio ambiente. Quanto à população que mora nas áreas de risco, onde for possível, faremos obras para protegê-las e nos casos onde não é possível construiremos, em regime de mutirão, novas casas em áreas próximas e seguras de onde as pessoas vivem.

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