A Secretária de Saúde de Guarulhos divulgou na tarde desta quinta-feira (24) o balanço do município de doenças causadas pelo mosquito, Aedes Aegypti. Entre os números, há 13 casos de microcefalia, que já poderiam ser descartado após a nova classificação divulgada pelo Ministério da Saúde, mas que permanecem sob investigação para eliminar a possibilidade de ser proveniente do Zika Vírus. Mais 12 casos de Chikungunya foram registrados na cidade.
O balanço apresentou o número de 338 casos de dengue em toda a cidade desde o início deste ano. O número vem crescendo e continua a preocupar a população, já que o período onde os casos são registrados com maior incidência não teve início.
Sobre a Chikungunya, a Secretaria divulgou o número de 23 casos importados da doença, o que significa que os munícipes contraíram a doença enquanto viajavam para outros estados do país, como Alagoas, Pernambuco, Bahia e Paraíba.
Nenhum caso de Zika Vírus foi confirmado na cidade em 2016. Apesar da constatação, a Secretaria está registrando e acompanhando casos de crianças que nasceram com Microcefalia na cidade. O acompanhamento se deve a possibilidade dos casos terem ligação com o Zika Vírus.
Segundo a pasta informou ao GuaurlhosWeb, desde novembro de 2015, foram notificados 38 caos de Microcefalia, apenas dois casos foram descartados. “Pelo menos 13 casos já poderiam ser descartados de acordo com o novo protocolo para classificação da microcefalia divulgado pelo Ministério da Saúde na semana passada, que define como microcefalia perímetro cefálico igual a 31,9 cm, no caso de meninos, e 31,5 cm, no caso de meninas”. Apesar dos novos parâmetros, os casos registrados anteriormente permanecem sob investigação na cidade.
