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GUARULHOS NAS OLIMPÍADAS – Ativista social acredita que cidade precisa de maior visibilidade

Fazer o bem é o seu objetivo. Escolhida pelo Bradesco para conduzir a Tocha Olímpica em Guarulhos, a jovem Beatriz Souza, 16 anos, fundadora da ONG Olhar de Bia, ela espera que a passagem do maior símbolo dos Jogos Olímpicos pelo município possa deixar a mensagem aos representantes públicos sobre a necessidade de transformação e visibilidade que a cidade precisa. Ela também ressaltou que o significado deste evento só terá validade se todos incorporarem o seu verdadeiro espírito.
 
“Eu acho que talvez pode mostrar para os gestores públicos que Guarulhos está no mapa e que ela existe. Nossa cidade tem inúmeros problemas, mas também muitas coisas boas. Precisam apostar nela fazendo todas as obras que precisa e mostrar que a gente pode mudar isso, além de resgatar o orgulho do guarulhense. Guarulhos não é só o Aeroporto”, declarou o jovem Beatriz Souza.
 
Assim como prega o significado das cinco argolas coloridas, que simboliza a união entre os povos, Beatriz entende que este sentido somente será um agente transformador quando as pessoas, de fato, colocarem em prática em seu cotidiano. Ela ressalta que apenas dessa maneira é que podemos afirmar que este evento a ser realizado no Brasil possa ser considerado um verdadeiro marco para a sociedade brasileira.
 
“A transformação, além de tudo, depende das pessoas e não somente do evento em si. Acredito que as pessoas mobilizadas possam transformar o mundo cada um em sua área. Nenhuma ONG é melhor ou pior que a outra. Se pegarmos essa mensagem das Olimpíadas para a nossa vida, com certeza será um marco bacana”, explicou.
 
Apesar do engajamento nas causas sociais, a jovem não escondeu sua ansiedade em conduzir a Tocha Olímpica pelas vias da cidade no dia 23 deste mês. Bia, assim reconhecida popularmente, revelou que ficou surpresa com a repercussão relacionada a sua participação no revezamento do objeto. Contudo, ela explica que seu desejo é o de promover a união das causas em prol de uma sociedade mais justa.
 
“Foi uma coisa que a gente já estava a alguns meses aguardando sem saber se daria certo ou não. No dia que recebi a notícia fiquei muito feliz, mas não sabia qual era a dimensão da repercussão da Tocha para nós e foi muito bacana. Vou carregar a Tocha representando o terceiro setor como um todo e mostrar justamente o símbolo da Tocha Olímpica, que prega a união entre os povos”, encerrou.

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