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GUARULHOS NAS OLIMPÍADAS – Repórter conta experiência de acompanhar a Tocha

Ansiedade, apreensão, alegria e emoção. Foi dessa forma que os guarulhenses receberam a Tocha Olímpica neste sábado, 23. Apesar da empolgação e respeito demonstrados pela população em relação ao símbolo olímpico, alguns populares aproveitaram o ensejo para manifestarem suas opiniões políticas, mas sem qualquer êxito. O instrumento foi conduzido por 52 personalidades por 10,4 quilômetros realizados em pouco mais de duas horas. Por volta das 12h, a Tocha seguiu para a cidade de São Caetano do Sul, na região do ABCD paulista.
 
 
No Paço Municipal, a emoção começou a tomar conta daqueles que aguardavam com expectativa à passagem da Tocha. Exatamente ás 09h06, como previsto, a guarulhense Sandra Rocchi iniciou o tuor do símbolo olímpico pelas vias da cidade. Durante o trajeto, muito habitantes se aglomeravam nos 52 pontos de troca no revezamento. O GuarulhosWeb apurou que cada um deles haviam aproximadamente 300 pessoas, além daqueles que prestigiavam no intervalo entre cada condutor.
 
O ponto alto daquela celebração se deu nas proximidades de um dos principais pontos da cidade, o parque Bosque Maia. Ao receber a chama olímpica das mãos do condutor Roberto Leal na esquina das avenidas Tiradentes e Paulo Faccini, o atleta olímpico Wilson David foi fortemente ovacionado pelos populares. Depois de completar seus 200 metros, ele entregou a missão de conduzir o fogo olímpico para outra guarulhense, a ativista social Beatriz Souza. Cocada foi o responsável por entrar com a Tocha no Bosque Maia.
 
Cerca de 6 mil pessoas aguardavam com ansiedade a chegada do símbolo olímpico no parque. Além da civilidade demonstrada por boa parte daqueles que prestigiavam o evento, agentes de segurança tiveram que intervir em uma única e isolada situação. Quando a Tocha estava nas mãos da canadense Kristen Fontaine, um popular na altura da avenida Salgado Filho tentou obstruí-la e consequentemente promover algum atentado contra o instrumento. Ato este devidamente interceptado e controlado por agentes da Força Nacional.
 
E por onde a Tocha passava pela cidade, a emoção dos guarulhenses se confundia com a daqueles que a conduziam. Muitos deixavam suas residências eufóricos para terem a oportunidade de a avistarem o objeto que representa a união dos povos. “Vamos, a Tocha já está passando. Se demorarem muito ela vai embora sem que possamos ver”, dizia uma moradora da avenida Tiradentes sobre a passagem da Tocha.
 
Para aqueles que previam dificuldades na locomoção tanto de veículos particulares quanto do transporte público se surpreendeu com a eficácia do planejamento elaborado. Todos aguardavam pacientemente a passagem dela e reverenciá-la de forma natural e genuína. Comerciantes que temiam perdas em suas respectivas vendas acabaram encontrando uns espaços em vossas concorridas atividades profissionais para aplaudir aquele que poderia ser classificado como um verdadeiro desfile.
 
À medida que cada condutor se revezava, o trajeto se encurtava, mas sem diminuir o entusiasmo dos guarulhenses. Além de Anísio Silva, outro atleta olímpico da cidade, Guarulhos também recebeu o jornalista da TV Globo, Carlos Tramontina, convidado pela organização dos Jogos Olímpicos. Coube a Viviane Giovani completar os últimos 200 metros da passagem mágica da Tocha Olímpica pela cidade de Guarulhos no bairro de Gopouva, até que a mesma pudesse seguir sentido a rodovia Presidente Dutra com destino ao ABCD paulista.

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