De acordo com a coordenadora do Fundo, Genilda Bernardes, os projetos participarão da concorrência aberta pelo Ministério, na última terça-feira, que prevê o investimento de cerca de R$ 30 milhões para a ampliação do número de Bancos de Alimentos, Cozinhas Comunitárias e Restaurantes Populares em todo o País.
O primeiro projeto a ser enviado trata da ampliação da capacidade do Banco de Alimentos, localizado no Gopoúva. De acordo com Genilda, o pleito de recursos tem como objetivo a ampliação da capacidade de captação de alimentos e a compra de equipamentos para processamento. "Por meio desse banco compramos até R$ 3 mil, por mês, em folhas e verduras de agricultores, armazenamos e encaminhamos às entidades que atuam na distribuição dos alimentos à famílias de extrema vulnerabilidade. A intenção é ampliar a capacidade de captação para que possamos aumentar o atendimento", explicou Genilda.
Um outro projeto trata da solicitação de verbas para a compra de insumos para a promoção de cursos de Cozinha Comunitária à famílias carentes, como forma de aproveitamento total dos alimentos e fonte de renda. O terceiro projeto é voltado a cursos profissionalizantes, por meio do restaurante-escola, previsto para ser inaugurado ainda este ano. Inicialmente projetado para ocupar o prédio antigo da Câmara, o restaurante-escola será implantado no Centro de Educação Unificado (CEU) Pimentas, segundo a coordenadora, por conta do espaço.
"Precisamos basicamente de equipamentos e material para iniciar os cursos, que terão como foco alunos a partir de 17 anos, beneficiados pelo programa Bolsa Família. A intenção é de que a partir da profissionalização eles consigam vaga no mercado do trabalho e passem a não depender do programa", justificou a coordenadora.
