Nesta sexta-feira, dia 24, a partir das 9 horas, no Adamastor Centro (avenida Monteiro Lobato, 734 – Macedo), acontecerá uma palestra com o 1º Tenente PM Ronaldo Pereira Jorge Junior da Regional de Defesa Civil (Redec) do M3. Participam da palestra, coordenadores municipais da região metropolitana M3, que compreende 13 outras cidades próximas a Guarulhos. O tema central será “Operação Corta Fogo 2017”. A atividade é aberta ao público e a entrada gratuita.
O início da operação é sempre durante o outono, por ser um período de pouca chuva e que devido à estiagem tem muita incidência de fogo na mata. Além da palestra, no sábado e domingo, dias 25 e 26, equipes da Defesa Civil estarão em ruas da região central e também em uma comunidade no Jardim Fortaleza e duas do Recreio São Jorge, orientando e distribuindo folhetos com informações sobre prevenção de acidentes em casa, como agir sob tempestades, incêndio na mata, entre outras coisas.
Defesa Civil
Implementar um sistema permanente de ações de prevenção de desastres e preparar equipes e população para enfrentar situações de emergência; prestar assistência humanitária; decretar ou homologar situação de emergência ou de estado de calamidade; e restabelecer a normalidade social. Essas são algumas tarefas essenciais da Coordenadoria da Defesa Civil, que atualmente está sob a responsabilidade do coronel Waldir Pires, que comandou por mais de dois anos e meio o 5º Grupamento do Corpo de Bombeiros de Guarulhos.
Guarulhos conta com 46 áreas de risco mapeadas, as quais estão situadas em Áreas de Proteção Permanente (APP) ou de Proteção Ambiental, ou ao redor de córregos e rios. Esses espaços são ocupados irregularmente por sub-moradias e comunidades, cujas construções de madeira e alvenaria surgem sem estrutura e nenhum acompanhamento técnico. São habitações construídas em áreas sujeitas a deslizamento de terra, solapamento, enchentes e outras situações de risco.
A Defesa dispõe de 70 agentes, que são treinados por instrutores (engenheiros e geólogos) que participam de aulas práticas e visitam áreas de risco. A Coordenadoria faz um trabalho constante e preventivo, que envolve outros órgãos da Prefeitura, como Meio Ambiente, Serviços Públicos, Obras, Assuntos Jurídicos e Proguaru.
Quando acionada, uma equipe vai até o local da ocorrência. Em casos de risco iminente de desabamentos de moradias, entra em ação o apoio técnico através de engenheiros e um geólogo, que faz uma avaliação e caso haja necessidade, o local é interditado. Já a Divisão de Assistência Social faz a análise das famílias e distribuiu cestas básicas, kits de higiene e limpeza, além de colchões e cobertores.
No caso de remoção de famílias, quando devido ao risco elas devem ser retiradas do local, é paga a Locação Social, que é uma ajuda de custo para locação provisória até que consigam uma nova moradia. A ajuda é concedida por um ano e pode ser renovada por mais um ano.
Serviço:
Sempre que o cidadão se sentir inseguro em relação a desastres naturais, enchentes, alagamentos, desmoronamentos, escorregamentos de terras, vazamentos de produtos químicos e combustíveis; ou exposto a situações de risco que exija a atuação de profissionais, deve acionar a Defesa Civil pelo telefone 199, que está disponível 24 horas por dia.
