Cidades

Guarulhos registra 411 pessoas em situação de rua

Segundo a Secretaria Municipal de Desenvolvimento e Assistência Social, Guarulhos registrou entre o dia 1° janeiro e 18 de maio deste ano 411 pessoas que se declararam moradores de rua. Eles foram registrados em um cadastro único, o Cadúnico, para famílias e pessoas em vulnerabilidade social, com o objetivo de inserção nos programas sociais do Governo Federal.
 
Entre os cadastrados, 367 pessoas são do sexo masculino e 44 são do feminino. O mapeamento feito pela prefeitura revela que a maior parte destas pessoas se concentram na região central, como na praça Maurício Senday, calçadão da rua Dom Pedro II, na divisa com São Paulo – ponto conhecido como "Parmalat", rua Stefano Soncini, no Jardim São João, praça Monte Carmelo, e próximo ao Hospital Geral Guarulhos, em locais onde existem grande concentração de comércio, serviços, Restaurante Popular e Albergue.  
 
Para atender estas pessoas a cidade conta com três casas de acolhimento: o Albergue Municipal de Guarulhos, localizado no Centro, com capacidade para 150 vagas; República da SOS São Geraldo, na Vila Galvão, com capacidade para 10 vagas; e a Casa de Passagem Feminina "Dando um Tempo", no Jardim Presidente Dutra, com capacidade para 36 vagas.
 
Segundo a Prefeitura de Guarulhos,  existem “projetos de ampliação de vagas, bem como novos equipamentos de acolhida com perfis específicos para potencializar a inclusão social e produtiva”.
 
Como acontece o acolhimento
 
Cerca de 10 pessoas são abordadas por semana, em um processo gradativo. Segundo a Secretaria, em alguns casos as pessoas buscam ajuda espontaneamente.
 
Após ingressar no equipamento, o usuário é recebido por um assistente social que realiza uma entrevista inicial, são verificadas as necessidades e demandas urgentes, na sequência são informadas normas e serviços disponíveis.
 
Em alguns casos o acolhido pode ser encaminhado para a rede de serviços do município, como saúde e educação.
 
Atualmente o Albergue Municipal conta com mais de 50 funcionários, entre os profissionais estão assistentes sociais, psicólogos, cozinheiras, monitores e outros que são responsáveis pelo funcionamento. Segundo a Secretaria,  este número deve ser ampliado. Porém não divulgou uma data.
 

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