No primeiro balanço divulgado pela Secretaria Municipal de Saúde referente às doenças causadas pelo mosquito Aedes aegypti, apenas um caso de dengue foi registrado em Guarulhos. Nenhum paciente apresentou chikungunya, zika vírus ou a microcefalia associada a picada do mosquito.
Em 2016 foram registrados 1.221 casos dengue, 79 casos de chikungunya, dos quais 75 são de pacientes que viajaram para fora da cidade e quatro pessoas que contraíram a doença nos bairros Taboão, Centro, Vila Carmela e Parque Santo Antônio.
Quatro pessoas foram diagnosticadas com o Zika Virus, um militar que contraiu Zika vírus no Rio de Janeiro, além de três mulheres dos bairros Bonsucesso, Jardim Itapoã e Taboão.
A microcefalia, doença que passou a ser investigada em 2015 por ter sido confirmada em casos de microcefalia, foi registrada em março de 2016 na cidade. O recém nascido “apresentou a presença do vírus no líquor, sugerindo a infecção congênita pelo Zika vírus, provavelmente contraído pela mãe durante viagem ao Rio de Janeiro”.
Segundo a Secretaria, foram notificados 50 casos de microcefalia na cidade. Desse total, 33 casos foram descartados pela Vigilância Epidemiológica Municipal para a infecção congênita por Zika vírus, Citomegalovírus, Rubéola, Sífilis, Toxoplasmose e Herpes, e agora aguardam a ratificação da Vigilância Epidemiológica Estadual, que fará a classificação final dos casos.
