Guarulhos é a primeira cidade do Estado de São Paulo a ter um caso suspeito de gripe aviária em investigação. A espécie afetada é a garça-branca-grande, um animal silvestre. A informação consta na plataforma SRN (Síndrome Respiratória e Nervosa das Aves), gerenciada pelo Mapa (Ministério da Agricultura e Pecuária).
Outras oito investigações estão em andamento no país. Além do caso em Guarulhos, há dois registros de casos suspeitos em Belo Horizonte. Também há um registro em Anta Gorda (RS), Armação de Búzios (RJ), Igarapê (MG), Brasília (DF) e Paraíso das Águas (MS).
Não há detalhes sobre o local onde esta garça foi encontrada e nem se há risco de infecção em outras aves.
Apenas uma suspeita no Brasil é investigada em planta comercial, em uma granja em Anta Gorda (RS). Três suspeitas são investigadas em aves de subsistência em Igarapé (MG), Amambaí (MS) e Paraíso das Águas (MS). Há ainda cinco suspeitas envolvendo aves silvestres em Armação dos Búzios (RJ), Belo Horizonte (MG, sendo duas na capital mineira), Guarulhos (SP) e Brasília (DF).
Essas investigações são corriqueiras no sistema de defesa agropecuária nacional, já que a notificação é obrigatória. A influenza aviária de alta patogenicidade (vírus H5N1) é uma doença de notificação obrigatória imediata aos órgãos oficiais de defesa sanitária animal do País. Produtores rurais, técnicos, proprietários, prestadores de serviço, pesquisadores e demais envolvidos com a criação de animais devem notificar imediatamente os casos suspeitos da doença ao Serviço Veterinário Oficial (SVO). O Brasil já realizou mais de 2.500 investigações de suspeitas de gripe aviária desde maio de 2023, quando houve a primeira ocorrência em ave silvestre, segundo o Ministério da Agricultura.


