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Guarulhos tem três casos suspeitos de sarampo sob investigação

A Secretaria de Saúde de Guarulhos confirmou nesta quarta-feira, 11/07, que três casos de suspeita de sarampo estão sendo investigados na cidade. Os últimos registros da doença aconteceram em 2001, quando três pacientes foram diagnosticados. Este ano, duas mortes em decorrência da doença já foram confirmadas no Brasil, em Roraima e Amazonas. Em 2016, o Brasil recebeu da Organização Pan-Americana da Saúde o certificado de eliminação da circulação do vírus do sarampo.
 
Segundo a Prefeitura, a vacina contra o sarampo é a única medida preventiva e a mais segura. É importante que o esquema vacinal esteja completo, conforme as indicações do Calendário Nacional de Vacinação. São duas doses da vacina, sendo que a primeira dose deve ser aplicada aos 12 meses de idade e, a segunda, aos 15 meses (tetraviral). Para quem não possui comprovante de vacinação, são duas doses até 29 anos. Adultos acima de 30 anos e os nascidos a partir de 1960, devem ter uma dose.
 
Segundo o Ministério da Saúde, atualmente o país enfrenta dois surtos de sarampo, em Roraima e Amazonas. Além disso, alguns casos isolados e relacionados à importação foram identificados em São Paulo, Rio Grande do Sul, Rondônia e Rio de Janeiro.
 
Todas as Unidades Básicas de Saúde do município estão aptas a aplicar as doses da vacina. Segundo a secretaria, há estoque suficiente para atender toda a cidade. Todas as pessoas podem se vacinar, exceto: gestantes; pessoas com imunodeficiência congênita ou adquiridas; em uso de corticoides em doses imunossupressoras; em tratamento de quimioterapia antineoplásica; transplantados de medula; história de anafilaxia após dose anterior da vacina ou a algum componente.
 
Sobre a doença
O sarampo é uma doença infecciosa aguda, de natureza viral, grave, transmissível e extremamente contagiosa. Os sintomas do sarampo são febre alta, acima de 38,5°C; exantema maculopapular generalizado; tosse; coriza; conjuntivite e manchas brancas que aparecem na mucosa bucal conhecida como sinal de koplik, que antecede de 1 a 2 dias antes do aparecimento do exantema, independentemente da idade e da situação vacinal.
 
Não há tratamento específico para a doença, por ser autolimitada, o tratamento é sintomático, visando o alívio dos sintomas. No caso da suspeita, o paciente deve sempre procurar um atendimento médico.
 
A transmissão acontece de forma direta, por meio de secreções expelidas ao tossir, espirrar, falar ou respirar. Por isso, o elevado poder de contágio da doença. A transmissão ocorre de quatro a seis dias antes e até quatro dias após o aparecimento do exantema. O período de maior transmissibilidade ocorre dois dias antes e dois dias após o início do exantema. O vírus vacinal não é transmissível. 
 
Ainda de acordo com a Secretaria de Saúde de Guarulhos, os serviços de saúde da cidade estão preparados para suspeitar e assistir os casos suspeitos e confirmados da doença.
 

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