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Guarulhos volta a ocupar a oitava posição no PIB brasileiro

Com uma participação de 0,99% do PIB nacional, Guarulhos ocupa a oitava posição no ranking brasileiro, divulgado pelo IBGE nesta quarta-feira. Guarulhos foi responsável em 2010 por R$ 37.139. 404.000,00 da renda nacional

Guarulhos é o primeiro município não capital a aparecer no ranking e a líder no Estado após a capital, a primeira do Brasil. Depois de Guarulhos, o município paulista melhor colocado é Campinas, em 11º, seguido de Osasco em 12º. São Bernardo do Campo, em 13º, vem logo a seguir.

Apesar de ter ganho uma posição – Guarulhos era nono em 2009 -, a cidade não apresentou avanço percentual na participação nacional, permanecendo com 0,99%.  Considerando os 23 municípios com participação de ao menos 0,5% do PIB brasileiro, entre 2009 e 2010, Vitória (ES) e São Bernardo do Campo (SP) aumentaram suas participações em 0,1 ponto percentual cada um, enquanto as principais perdas foram de São Paulo (-0,3 p.p.) e Rio de Janeiro (-0,2 p.p.). Os principais movimentos observados em 2010 estão vinculados às commodities. Enquanto alguns municípios tipicamente agrícolas experimentaram perdas de participação relativa, por conta dos baixos preços das commodities agrícolas, principalmente os grandes produtores de soja, os produtores de minérios, especialmente o minério de ferro, tiveram ganhos de participação.

Segundo o IBGE, em 2010, a renda gerada por seis municípios (13,7% da população) correspondia a aproximadamente 25,0% de toda a geração de renda do país. Agregando a renda de 54 municípios, alcançava-se, aproximadamente, a metade do PIB e 30,7% da população. Já os 1.325 municípios que pertenciam à última faixa de participação relativa respondiam por, aproximadamente, 1,0% do PIB e concentraram 3,3% da população. Nessa faixa estavam 75,0% dos municípios do Piauí, 61,4% dos municípios da Paraíba, 50,9% dos municípios do Rio Grande do Norte e 48,9% dos municípios do Tocantins.

Os seis municípios responsáveis por aproximadamente 25% do PIB em 2010 eram todos capitais (São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Curitiba, Belo Horizonte e Manaus) e tradicionalmente identificados como concentradores da atividade de serviços, exceto Manaus, cuja economia tinha equilíbrio entre as atividades industriais e de serviços.

Excluindo-se os municípios das capitais, 11 municípios destacaram-se por gerarem individualmente mais de 0,5% do PIB nacional, agregando 8,6% da renda gerada no país. Esses municípios, com grande integração entre a indústria e os serviços, eram: Guarulhos (SP), Campinas (SP) e Osasco (SP), que geravam, individualmente, 1,0%; São Bernardo do Campo (SP), 0,9%; Betim (MG), 0,8%; Barueri (SP), Santos (SP), Duque de Caxias (RJ) e Campos dos Goytacazes (RJ), que geravam 0,7% individualmente; São José dos Campos (SP), 0,6%, e Jundiaí (SP), 0,5%.

Dos 449 municípios que compunham a região Norte, o agregado dos seis municípios com as maiores economias alcançava aproximadamente 50% de toda a renda gerada na região. Já entre os 1.794 municípios nordestinos, 1,2% (21 municípios) agregava metade da renda regional. O mesmo se dava com 27 dos 1.188 municípios da região Sul e 15 dos 1.668 municípios do Sudeste. No Centro-Oeste, Brasília (DF) gerava 42,8% da renda da região, que contava ao todo 466 municípios. A análise da concentração indicou que a média do PIB dos 10,0% dos municípios com maior PIB geraram 96,8 vezes mais renda que a média dos 60,0% dos municípios com menor PIB.

Os 15 primeiros:

São Paulo/SP
Rio de Janeiro/RJ
Brasília/DF
Curitiba/PR
Belo Horizonte/MG
Manaus/AM
Porto Alegre/
Guarulhos/SP
Fortaleza/CE
Salvador/BA 4
Campinas/SP
Osasco/SP
São Bernardo do Campo/SP
Recife/PE
Betim/MG

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