Chegou à Câmara Municipal de Guarulhos a polêmica sobre a exposição suspensa pelo banco Santander, em Porto Alegre, após protestos de setores conservadores por exibir imagens que – segundo dizem – remetiam a sexo grupal e zoofilia, entre outras práticas que iriam contra os princípios cristãos. O vereador Pastor Anistaldo (PSC) foi o primeiro a se manifestar de forma veemente contra a instituição financeira por ter promovido tal evento. Como um pregador, sugeriu à população que boicote a instituição financeira, inclusive encerrando contas correntes se for o caso.
Sem defesa
Outro vereador evangélico, João Barbosa (PRB), que é da Igreja Universal, engrossou o coro, pedindo aos colegas que aprovassem uma moção de repúdio contra o banco, por ter promovido a exposição. Thiago Sufista (PRTB), que não parece ser religioso, endossou o discurso dos colegas, considerando uma aberração a mostra em Porto Alegre. Disse que jamais permitiria que sua filha visse uma exposição como aquela. Curiosamente, nenhum vereador se levantou para defender a “iniciativa artística”. Nem mesmo aqueles que adoram ser do contra e defendem causas ligadas ao liberalismo sexual e de gêneros.
Atestado
A vereadora Janete Pietá (PT), sem citar com tanta ênfase o nome do ex-presidente Lula (PT), já condenado a 9 anos e meio de prisão, contou que esteve em Curitiba na quarta-feira, no mesmo dia em que ele depôs na Polícia Federal em mais um processo onde figura como réu, na Operação Lava Jato. Disse que foi à capital do Paraná para acompanhar o lançamento do livro “Comentários de uma sentença anunciada” e que encontrou por lá somente trabalhadores, beneficiados por programas de agricultura familiar. Desta forma, atestou que, a cada processo, diminui de forma acelerada o número de pessoas que rodeiam o líder petista condenado pela Justiça.
Segundo na hierarquia
Numa demonstração que amplia sua liderança, por ocupar a Prefeitura da segunda maior cidade do Estado, Guti (PSB) irá assumir a vice-presidência estadual de seu partido, em evento que acontecerá na Assembleia Legislativa de São Paulo. Será o segundo na hierarquia, que tem como presidente ninguém menos que o vice-governador de SP, Márcio França, o nome mais forte dentro do Palácio dos Bandeirantes para disputar a sucessão de Geraldo Alckmin (PSDB).