O prefeito de Guarulhos, Guti (PSB), acompanhando do secretário municipal de Saúde, Roberto Lago e de outros secretários, foi até a UPA São João, uma das unidades terceirizadas à Fundação ABC, organização terceirizada responsável pela administração dos equipamentos médicos, que deixaram de atender à população sob a alegação de que não estaria recebendo os repasses da Prefeitura.
Ao chegar ao local, Guti constatou que os portões estavam trancados, sem qualquer atendimento à população nem em casos de emergência. Os secretários e vereadores confirmaram que havia médicos e demais funcionários no interior do estabelecimento médico, mas que não estavam prestando o serviço por ordem da chefia da UPA, assim como o GuarulhosWeb publicou na noite desta sexta-feira. .
Funcionários alegaram que o atendimento emergencial estava garantido. Porém, com os portões trancados, não havia o acolhimento para a avaliação de risco e determinar quais seriam os casos de emergência. Tanto, que no interior da UPA, nenhum paciente era atendimento. Muitas pessoas a espera de atendimento esperavam do lado de fora do estabelecimento.
Alguns funcionários alegaram que não havia condições de higiene e segurança, já que não tinha pessoal suficiente. Guti anunciou que iria tomar as medidas judiciais cabíveis, acompanhando do secretário de Assuntos Jurídicos, João Carlos Pannocchia, presente no local.
Guti esclareceu que a Prefeitura realizou os repasses possíveis referentes a este exercício e que os atrasos da Prefeitura se referem à falta de pagamentos da gestão passada.
Em janeiro, a prefeitura fez um repasse de R$ 4.758.233,28, correspondente ao mês vigente, uma vez que os valores repassados correspondem aos serviços prestados no próprio mês. O atraso apontado pela Fundação corresponde aos meses de novembro e dezembro, cujos repasses não foram efetuados em sua integralidade e constituem restos a pagar do orçamento da gestão anterior.