O secretário do Orçamento Federal do Ministério do Planejamento, Paulo Bijos, afirmou nesta segunda-feira, 22, que ainda há uma estimativa de aumento da arrecadação este ano de R$ 105 bilhões em relação à Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2023, embora a projeção tenha caído R$ 4,4 bilhões entre o primeiro e o segundo bimestre, conforme o Relatório de Avaliação de Receitas e Despesas. As despesas previstas, por sua vez, aumentaram R$ 24,2 bilhões entre os relatórios.
Dessa maneira, a expectativa para o déficit primário este ano passou R$ 107,6 bilhões para R$ 136,2 bilhões, ou 1,3% do PIB, conforme adiantou o <i>Broadcast</i>(sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado) mais cedo. "Ainda há significativa expectativa redução do déficit ante a projeção do Orçamento, de 2,2% do PIB."
Com a aprovação da PEC da Transição, a meta da LOA era, inicialmente, de um déficit primário de R$ 235,1 bilhões.
No primeiro relatório de avaliação das receitas e despesas, o alvo foi atualizado para um déficit de R$ 228 bilhões e, agora, para um déficit de R$ 238 bilhões.