O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, disse nesta quinta-feira, 6, que a inflação no Brasil encontra-se em um processo de convergência, mas que há preocupação da autoridade monetária com o mercado de trabalho apertado e com a inflação de alimentos. "Temos agora a incerteza do quanto o Rio Grande do Sul vai impactar a inflação", disse, salientando que as expectativa de inflação de 2024 e 2025 têm piorado e que isso é mais um fator de preocupação para o BC. "As inflações implícitas também começara a subir", comentou Campos Neto, na abertura do MKBR 24, evento sobre mercado de capitais, organizado pela B3 e Anbima e com apoio do <i>Broadcast</i>, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado.
Ele também comentou sobre o Rio Grande do Sul ao falar sobre o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) este ano. Para ele, o PIB do País deve crescer ao redor de 2%, mas que será preciso estudar os impactos das enchentes no Rio Grande do Sul sobre as contas nacionais.
"Vemos crescimento ao redor de 2%, mas temos que estudar os impactos do Rio Grande do Sul porque há dúvida sobre o que significa o evento no crescimento do PIB", disse Campos Neto.