Estadão

Há um ano em cartaz, A Felicidade das Pequenas Coisas é algo mágico

Em 2010, o então Belas Artes, que ainda não era Petra, celebrou a longevidade de um grande filme em cartaz. Medos Públicos em Lugares Privados, de Alain Resnais, completou três anos e meio nas telas do conjunto de salas da Consolação. Eram outros tempos, pré-pandemia. O público acorria aos cinemas. Com a pandemia, tudo mudou. Por comodidade, ou medo, muita gente hoje consome filmes no streaming. Exibidores e distribuidores quebram a cabeça em busca de formas para recuperar esse público. Nesse novo, e não admirável mundo, está ocorrendo algo mágico.

Indicado para o Oscar de melhor filme internacional do ano passado, o longa A Felicidade das Pequenas Coisas, do autor do Butão Pawo Choyning Darji, está completando nesta semana – dia 26 – um ano em cartaz. Decorrido todo esse tempo, o filme continua tendo sessões em que, muitas vezes, o público é maior do que o das estreias. O título já é revelador. Fala das pequenas coisas da vida, e da felicidade que podem proporcionar. De Paris, onde está baseado, o diretor comenta, para o <i>Estadão</i>, o sucesso.

<b>Histórias</b>

"Comecei a fazer filmes movido pelo meu desejo de contar histórias, que são uma importante parte de nossa cultura e nossas vidas. Contar uma história é desatar um nó. É algo que se faz com um objetivo. Histórias devem unir, motivar o outro e libertar o conjunto das pessoas e das coletividades. Foi por isso que comecei a contar histórias, e a fazer filmes."
As informações são do jornal <b>O Estado de S. Paulo.</b>

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