O ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, reiterou nesta segunda-feira, 29, que os vetos a R$ 5,6 bilhões em emendas de comissão no Orçamento de 2024 são, em grande parte, reflexo de uma inflação mais baixa e foram necessários para preservar os recursos de áreas essenciais, como a Saúde.
"O presidente Lula assinou o veto orientado pelo Ministério do Planejamento por um lado por uma coisa positiva, porque a inflação brasileira foi menor e isso alivia o custo de vida das famílias, mas isso deixa menos recursos para o governo aplicar. Esse veto que aconteceu foi exatamente para que você pudesse equilibrar o orçamento público diante de uma boa notícia que a inflação mais baixa", disse Padilha, após se reunir com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad.
E acrescentou: "A partir do momento que se retoma o ano legislativo, vai se abrir uma discussão, a negociação. O argumento que existe que você tinha R$ 5 bilhões a menos do que estava no orçamento isso precisa ser cortado em algum lugar. Poupamos saúde, educação e segurança pública. O veto vem poupar essas áreas importantes e agora vamos discutir (a recomposição)."
Padilha lembrou que é normal que o Orçamento comece o ano de uma forma, após aprovação e sanção, e que vá sendo reorganizado ao longo do ano.