Internacional

Há certa flexibilidade sobre tarifas e negociações prosseguem, dizem EUA

A porta-voz da Casa Branca, Sarah Sanders, afirmou que o governo do presidente Donald Trump tem “certa flexibilidade” nas tarifas impostas à importação de aço e alumínio. Sem entrar em detalhes, Sanders informou que o diálogo com outros governos sobre quais países e produtos podem escapar das tarifas prosseguirá na próxima semana. “Continuaremos a negociar especificamente com os países”, afirmou a porta-voz. Segundo ela, porém, Trump segue comprometido a “atuar pelo trabalhador americano”, em suas políticas.

Sanders também foi questionada sobre a reunião prevista entre Trump e o líder da Coreia do Norte, Kim Jong-un. Ela disse que não serão revelados detalhes sobre as preparações para isso, neste momento. Afirmou ainda que não foi definida hora nem local para o evento.

A porta-voz da Casa Branca foi também bastante indagada sobre mudanças de pessoal no primeiro escalão do governo. Após a saída do secretário de Estado, Rex Tillerson, e do principal assessor econômico de Trump, Gary Cohn, várias matérias na imprensa americana relatam sobre possíveis novidades no Executivo. “Queremos as pessoas certas para o momento certo”, disse Sanders, sem se comprometer com a manutenção do quadro atual. “Mudanças de pessoal são normais”, ressaltou ela, dizendo que isso também ocorria nos governos anteriores. “Não temos nenhuma mudança de pessoal neste momento”, disse apenas.

O governo Trump também usou a coletiva para reclamar da demora do Senado em aprovar nomes indicados pela Casa Branca para o governo. Diretor de Assuntos Legislativos e Assistente do presidente, Mike Short compareceu para falar aos repórteres. Ele afirmou que a oposição democrata demora em demasia para votar os nomes, muitas vezes independentemente de sua apreciação sobre os indicados, que em algumas ocasiões acabaram aprovados por unanimidade. “Demoraremos 11,5 anos para confirmar nossos indicados, no ritmo atual”, lamentou. “Esse nível de obstrução está para além do histórico”, comparou, citando o ritmo de votos de indicados para o Executivo em administrações anteriores. Short lembrou que o processo requer uma maioria qualificada para conseguir aprovar os nomes. Com isso, mesmo que os republicanos tenham a maioria simples no Senado, dependem da colaboração dos democratas para confirmar os nomes desejados por Trump para seu governo.

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