Oito meses após romper de forma unilateral acordo de patrocínio com uma empresa russa, a Haas anunciou nesta quinta-feira um novo apoiador para a próxima temporada da Fórmula 1. O acerto é valido por três anos, o que deve ajudar o time americano a se reerguer na categoria.
A Haas vive situação difícil na temporada, principalmente por perder os recursos da Uralkali, empresa russa de fertilizantes que vinha bancando o time. O apoio era tão grande que a equipe usava as cores da Rússia nos seus carros e tinha um piloto do país entre seus titulares, Nikita Mazepin, filho do dono da Uralkali.
Mas tudo mudou quando a Rússia invadiu a Ucrânia no fim de fevereiro. A direção da Haas decidiu romper unilateralmente o contrato de patrocínio e dispensou Mazepin. Para ocupar o lugar da empresa russa, a única equipe americana da F-1 decidiu acertar com um patrocinador dos Estados Unidos, às vésperas do GP do país, no fim de semana, em Austin.
O novo apoiador é a MoneyGram, empresa de pagamento digital. Pelo acordo, a marca vai batizar o nome da equipe, que passará a ser chamada de MoneyGram Haas F1 a partir de 2023. As cores dos carros do time também vão mudar, em referência ao novo patrocinador.
"Este é o melhor patrocinador para nós. Tivemos interesses por parte de outras empresas, mas optamos pela MoneyGram e a razão foi que as demais companhias não eram americanas", afirmou Günther Steiner, chefe da Haas. "Isso importa demais para nós porque somos o único time americano e estamos mostrando como o esporte tem crescido rapidamente a ponto de um time como o nosso conseguir um apoio de uma empresa como esta. Isso traz muito valor para nossa equipe."