Os gastos das famílias brasileiras com Habitação passaram de uma elevação de 0,33% em janeiro para aumento de 0,14% em fevereiro, uma contribuição positiva de 0,02 ponto porcentual para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) deste mês, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta terça-feira.
A energia elétrica residencial ajudou a arrefecer o resultado do grupo, ao recuar 0,40% em fevereiro. O item deteve o IPCA-15 do mês em -0,02 ponto porcentual, segundo maior impacto individual negativo, atrás apenas da contribuição de passagem aérea (-10,65% e -0,10 ponto porcentual).
O gás encanado recuou 0,90% em fevereiro, em decorrência dos reajustes tarifários no Rio de Janeiro (reduções médias de 0,45% a partir de 1º de janeiro e de 1,30% a partir de 1º de fevereiro) e em Curitiba (reduções de 6,82% a partir de 1º de janeiro e de 2,29% a partir de 1º de fevereiro).
Já a taxa de água e esgoto subiu 0,27% em fevereiro, devido ao reajuste médio de 4,21% em Belo Horizonte a partir de 1º de janeiro.
<b>Projeções</b>
O IPCA-15) registrou alta de 0,78% em fevereiro, após ter subido 0,31% em janeiro, informou na manhã desta terça-feira o IBGE. O resultado ficou dentro das estimativas dos analistas do mercado financeiro consultados pelo Projeções Broadcast, que esperavam uma alta de 0,55% a 0,91%, mas ficou abaixo da mediana das estimativas, que era de 0,82%.