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Haddad diz que só muda ciclovia após inquérito sobre morte de zelador

O prefeito Fernando Haddad (PT) descartou mudanças na ciclovia embaixo do Minhocão enquanto a Polícia Civil não concluir as investigações sobre a morte do zelador aposentado Florisvaldo Carvalho da Rocha, de 78 anos, atropelado por um ciclista. “O inquérito serve pra isso. Nós vamos verificar exatamente o que aconteceu, tecnicamente, e reportar à CET para tomar providências, se for o caso. Tem de apurar o que aconteceu”, disse Haddad.

Ele destacou, no entanto, que vai acompanhar de perto os desdobramentos sobre as causas do acidente. “São cerca de 3 a 4 mortes (no trânsito) por dia na cidade de São Paulo. Esse (caso) nós vamos acompanhar com mais atenção em função do fato”, explicou Haddad.

O prefeito comparou a morte do idoso atropelado por uma bicicleta com acidentes que ele mesmo diz ter presenciado. “Eu já vi acidentes acontecerem no Parque do Ibirapuera, mas não fatais. Já vi acidente grave acontecer entre uma ciclista e um pedestre.”

Haddad ainda disse que a Prefeitura fez mudanças na ciclovia na calçada sob o Minhocão para diminuir os conflitos entre ciclistas e pedestres. “Na objeção que foi feita em relação aos pontos de ônibus nós dissemos que íamos colocar gradis, que foram colocados antes da inauguração. A objeção que a imprensa fez naquela ocasião foi providenciada.”

Já o secretário municipal de Transportes, Jilmar Tatto, lamentou a morte do zelador e classificou o caso com “uma tragédia”. Questionado se foi ao local do acidente para verificar as condições para ciclistas e pedestres, ele disse que ainda não tinha visitado a região.

“Não estive no local. A primeira providência foi pedir para ver o Boletim de Ocorrência para saber se eu consigo achar o ciclista”, afirmou Tatto.

O secretário afirmou que, para ele, “não parece razoável” interditar a ciclovia. Para ele, mesmo antes da pista para bikes os pedestres andavam sobre o canteiro central.

Sinalização

Para o secretário de Transportes, a sinalização é adequada, mas, assim como Haddad, Tatto afirmou que também aguarda a conclusão do inquérito policial. “Vamos verificar o que aconteceu. Se precisar fazer ajustes, vamos fazer”, disse.

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