O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, indicou, em entrevista do jornal <i>O Globo</i>, que apoia a ideia de integrantes de governo de antecipar o fim do mandato dos presidentes do Banco Central para encerramento do primeiro ano da gestão do presidente da República.
Pela lei de autonomia do BC, a possibilidade de troca no comando do BC se dá no fim do segundo ano de mandato do presidente da República. Na prática, atualmente, a indicação do substituto de Roberto Campos Neto pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva ocorrerá no fim deste ano. Se valesse a ideia do governo, já teria acontecido no encerramento de 2023.
"Diria que um ano do mandato presidencial seguinte pode funcionar melhor do que dois anos, porque as decisões de política monetária têm efeito até 18 meses à frente. E há risco de um presidente indicado pelo governo anterior interferir na gestão do seguinte. Também entendo que a quarentena (para voltar ao mercado) de seis meses no Brasil é curta. Poderia ser dois anos", afirmou Haddad.