A gestão Fernando Haddad (PT) liberou corridas de táxi com preço fixo e predeterminado. Portaria publicada ontem (6) no Diário Oficial da Cidade autoriza, em “caráter inicial”, a adoção, por taxistas interessados, do sistema de cobrança de tarifa pré-fixada. De acordo com o texto, assinado pelo secretário municipal dos Transportes, Jilmar Tatto, o modelo vai permitir com que o usuário escolha pagar um valor fechado para percorrer determinada distância pela cidade.
O custo será determinado pela quilometragem, independentemente do índice de congestionamento registrado no momento da corrida, a exemplo do que já ocorre nos guichês de táxi comum, especial ou de luxo localizados no Aeroporto de Congonhas ou nas Rodoviárias Tietê e Barra Funda. Para o cálculo da distância entre os endereços inicial e final o taxista poderá usar qualquer sistema de mapa eletrônico, como GPS ou aplicativos de internet. Seja qual for a escolha, no entanto, deverá ser obedecida a menor distância apontada pelo aparelho ou o traçado determinado pelo passageiro.
Segundo Tatto, a medida visa a “oferecer um sistema confortável e seguro tanto para o passageiro como para o condutor”, tendo em vista ainda “as novas tecnologias que permitem o cálculo da rota a ser percorrida”. O uso do preço fixo, no entanto, é opcional. O usuário de táxi poderá escolher entre os dois sistemas. Geralmente, a tarifa pré-fixada vale a pena quando há tráfego intenso. Nesse caso, o passageiro não arca com todo o ônus do congestionamento – com o taxímetro ligado, o tempo e a distância determinam o valor final da corrida.
Pela tabela publicada ontem, uma corrida de 10 km, em táxi comum, na bandeira 1, custará R$ 40 no modelo de preço fixo. A novidade não deve demorar a se espalhar pela capital. Qualquer taxista pode fazer uso de aplicativo para cálculo da tarifa, desde que o usuário permita. O pagamento poderá ser feito antes ou depois da corrida, de acordo com o que ficar combinado antes da viagem. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.