O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, repetiu o compromisso com uma matriz de sustentabilidade fiscal, social e ambiental em entrevista ao podcast <i>O Assunto</i>.
Haddad disse que aceitou o desafio de ser ministro da Fazenda por ser otimista em relação ao País e à economia. "Temos a perspectiva de inaugurar um novo ciclo de desenvolvimento no Brasil, não apenas para fazer o PIB crescer, que é essencial, mas para enfrentar desafios sociais e ambientais que estão na nossa frente", disse.
Ele reiterou que o tripé formado pela harmonia entre as políticas fiscal, social e ambiental é que darão conforto para a população brasileira.
Haddad também disse que o País precisa estabilizar a economia para fugir dos baixos índices de crescimento, e que o plano de transição ecológica é uma aposta para impulsionar o País.
"Temos de estabilizar a economia e colocar em rota de crescimento. Não podemos continuar crescendo 1% ao ano em média, que é o que acontece no Brasil há uma década (o período de 2013 a 2022) foi uma década trágica. Os anos de 2013 a 2022 vão marcar a nossa história. Espero que essa década tenha ficado para trás e 2023 inaugure um novo ciclo", disse.
Uma forma para impulsionar o crescimento é o plano de transição ecológica. Haddad apresentou a ação para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva na semana passada, em reunião de mais de duas horas no Palácio da Alvorada.