Três mulheres foram as primeiras reféns libertadas neste domingo, 19, como parte de um acordo de cessar-fogo firmado entre Israel e Hamas. O acordo prevê, inicialmente, a libertação de 33 cativos, além de centenas de prisioneiros palestinos, e a entrada de ajuda humanitária na região.
Os gabinetes de Segurança e Ministerial israelenses aprovaram o acordo na sexta-feira. “Israel recebeu a lista de reféns que devem ser libertados hoje”, disse o Gabinete do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, em comunicado. Tel Aviv afirmou que o cessar-fogo seria adiado até que os nomes dos reféns fossem entregues.
Até então, Israel ainda estava realizando ataques no enclave porque o grupo terrorista Hamas não havia enviado a lista. Segundo o Hamas, o atraso foi atribuído a questões técnicas.
Quem são as três reféns libertadas?
As primeiras reféns libertadas neste domingo incluem três mulheres. Conheça suas histórias:
- Doron Steinbrecher: Veterinária de 31 anos, vivia em um apartamento no kibutz Kfar Aza. Foi sequestrada em 7 de outubro, quando enviou uma mensagem de voz a amigos dizendo: “Eles chegaram, eles me pegaram”. Desde então, foi levada para o enclave palestino.
- Emily Damari: De 38 anos, possui nacionalidade britânica-israelense. Foi sequestrada no mesmo kibutz. Segundo a mãe de Emily, Mandy, reféns libertados confirmaram contato com a mulher no cativeiro.
- Romi Leshem Gonen: Com 24 anos, foi sequestrada durante o ataque ao festival de música Supernova. Em ligação com a mãe, Merav Leshem Gonan, implorou por ajuda após ser baleada. Seu celular foi encontrado no enclave palestino, informou a ABC News.
Trégua e esperança para as famílias
A trégua marca um momento de alívio para as famílias dos reféns e para as organizações de direitos humanos que pedem um desfecho pacífico para a crise. Merav, mãe de Romi, fez apelos no Conselho de Direitos Humanos da ONU pedindo ajuda internacional.