O secretário do Tesouro Nacional, Bruno Funchal, reforçou nesta quarta-feira que, apesar da economia brasileira ter se recuperado no fim do no ano passado, há novas dificuldades no começo de 2021 por conta da segunda onda da pandemia de covid-19.
"A melhora de economia vinha de forma consistente, e isso era visto nos dados de mercado de trabalho do Caged, da população ocupada e nas horas trabalhadas da Pnad. A melhora na arrecadação dos Estados era mais uma evidência dessa recuperação", apontou ele, em evento virtual promovido pelo Instituto dos Auditores Independentes do Brasil (Ibracon).
Para Funchal, o cenário de hoje ainda mostra um cenário de recuperação, mas o Tesouro não descarta os efeitos de uma segunda onda da pandemia sobre a economia na primeira metade deste ano. "Por isso é importante a aceleração do processo de vacinação, para que economia se recupere no 3º e 4º trimestres deste ano", completou.
Mais uma vez, o secretário do Tesouro defendeu medidas para o controle de despesas obrigatórias e uma reavaliação dos incentivos tributários para a recuperação das receitas. "É preciso melhorar a qualidade dos gastos e da arrecadação. Há um excesso de despesas obrigatórias, com crescimento sistemático. Com isso, o gasto discricionário com investimentos, por exemplo, está no menor nível da história", acrescentou.