O ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Augusto Heleno, saiu em defesa nesta quinta-feira, 23, nas redes sociais do presidente Jair Bolsonaro, afirmando que não é dele a proposta de recriar o Ministério da Segurança Pública.
Segundo ele, a ideia foi de secretários estaduais de Segurança. "Em nenhum momento o presidente disse apoiar tal iniciativa", escreveu Heleno. "Apenas, educadamente, disse que enviaria a seus ministros, para estudo, entre eles o Ministro Sérgio Moro", emendou.
A proposta de recriar a Segurança Pública retira poderes do ministro Sérgio Moro, que hoje comanda esta área, além da pasta da Justiça. Moro perderia o comando da Polícia Federal, por exemplo, se o ministério da Segurança Pública fosse refeito aos moldes daquele que existia no governo do ex-presidente Michel Temer (MDB).
"O que alguns não entendem é que o presidente é o capitão do time. Ele escalou seus 22 ministros. As decisões são tomadas, ouvindo os ministros, mas cabe a ele, como comandante, dar a palavra final, mesmo que isso contrarie alguns dos seus assessores ou eleitores", afirmou Heleno nas redes sociais.
Na última de uma série de publicações, Heleno afirmou que "ou vocês confiam no capitão Jair Bolsonaro" ou "continuarão atacando-o e devolverão o Brasil à esquerda, em 2023". "A Argentina está aí para provar que estou certo", alertou o ministro.