A pré-candidata Democrata à presidência dos EUA, Hillary Clinton, passou toda a quinta-feira respondendo as questões do Comitê da Câmara dos Representantes, controlado pelos Republicanos, tentando evitar ao máximo as armadilhas que os representantes do partido rival poderiam explorar para prejudicar sua campanha para as eleições de 2016.
O foco da investigação se concentrou na sua gestão sobre o ataque ao consulado em Benghazi em 2012, que matou o embaixador dos EUA na Líbia, Chris Stevens, juntamente com três outros norte-americanos.
Armados com centenas de e-mails e testemunhos, os membros do Partido Republicano que comandavam a sessão tiveram a oportunidade de questionar incessantemente Hillary ao vivo na televisão norte-americana e tornar um problema o fato de ela ter exposto norte-americanos em Benghazi a riscos inaceitáveis que levaram a morte de quatro pessoas.
“O Departamento de Estados envia pessoas para mais de 270 postos em 170 países ao redor do mundo. O embaixador na Líbia, Chris Stevens sabia que diplomatas devem trabalhar em muitos lugares aonde nossos soldados não estão e a segurança está longe. De fato, ele se voluntariou para esse trabalho”, declarou Hillary sobre o embaixador que morreu em Benghazi.
Agora, espera-se que Hillary saia de um período tumultuado de sua campanha com uma posição fortalecida no campo do Partido Democrata. Fonte: Dow Jones Newswires.
