A pré-candidata democrata à presidência dos EUA, Hillary Clinton, deverá falar ao comitê da Câmara dos Representantes, controlado pelos republicanos, que investiga o ataque terrorista ao consulado de Benghazi, na Líbia, que os EUA devem aceitar alguns riscos para promover seus interesses em um mundo perigoso, de acordo com um resumo de seu depoimento fornecido por um assessor de sua campanha presidencial.
Em seu discurso nesta quinta-feira, marcado desde julho, o foco deverá ficar na sua gestão sobre o ataque ao consulado em Benghazi em 2012, que matou o embaixador dos EUA na Líbia, Chris Stevens, juntamente com três outros norte-americanos. Hillary tem sido amplamente questionada sobre sua atuação de ter mantido o embaixador em uma situação de perigo extremo. O uso de seu e-mail pessoal quando dirigia o Departamento de Estado deverá ficar em segundo plano.
Hillary Clinton também deve dizer que o governo norte-americano deve desempenhar um papel de liderança nos assuntos mundiais, apesar da ameaça de diplomáticos que trabalham no exterior, segundo o comunicado.
Seu depoimento nesta quinta-feira deverá ser um dos momentos mais cruciais de sua campanha presidencial nos últimos seis meses. Em sua declaração, Hillary não fará nenhum pedido de desculpas pelo envio de diplomatas para locais perigosos. Fonte: Dow Jones Newswires.
