Os pré-candidatos à presidência dos Estados Unidos pelo Partido Democrata, Hillary Clinton e Bernie Sanders, uniram-se nesta segunda-feira para tentar minimizar uma revolta dentro do partido provocada pela divulgação de e-mails vazados do Comitê Democrata Nacional, que mostraram autoridades propondo formas de minar a campanha de Bernie.
Enquanto os delegados se reúnem no primeiro dia da Convenção Nacional Democrata, as campanhas de Clinton e Sanders unem forças para traçar um plano para acalmar as agitações no salão da convenção, de acordo com um membro do partido.
O encontro teve um início tumultuado, nesta tarde, com muitos delegados vaiando todas as menções ao nome de Hillary, mesmo depois de os apoiadores de Sanders terem conquistado seu maior prêmio: a renúncia da presidente da convenção, Debbie Wasserman Schultz.
Sanders teria enviado uma mensagem para seus delegados implorando para que ajudassem a apresentar uma frente unida, e as duas campanhas fundiram suas equipes para coordenar o controle de delegados.
“Eu peço a vocês, como uma cortesia pessoal, para que não se engajem em nenhum tipo de manifestação na convenção”, escreveu. Os esforços pareciam ter algum efeito depois que o pronunciamento de alguns oradores foram interrompidos por apoiadores de Sanders.
Em um comício à tarde, alguns dos apoiadores de Sanders o vaiaram enquanto ele pedia para que ajudassem a eleger Hillary.
Com o aumento das tensões sobre o episódio dos e-mails durante o dia, a presidente interina da convenção, Donna Brazile, emitiu um pedido de desculpas a Sandes, seus apoiadores e ao Partido Democrata “pelos comentários imperdoáveis feitos nos e-mails” e garantiu que isso nunca aconteceria novamente.
O porta-voz da campanha de Hillary, Brian Fallon, disse que a campanha não tolera o conteúdo dos e-mails vazados. Fonte: Dow Jones Newswires.