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Hillary e Trump aparecem em empate técnico na disputa presidencial dos EUA

Uma pesquisa da CNN e do instituto de pesquisas Opinion Research Corporation (ORC) mostra um empate técnico entre o candidato republicano à presidência dos Estados Unidos, Donald Trump, e a candidata democrata, Hillary Clinton, pouco mais de dois meses antes das eleições de 8 de novembro. Trump aparece com 45% e Hillary tem 43% na sondagem divulgada nesta terça-feira, um empate técnico, já que a pesquisa tem margem de erro de 3,5 pontos porcentuais.

O candidato Gary Johnson, do Partido Libertário, aparece com 7% das intenções de voto e Jill Stein, do Partido Verde, tem 2%. A CNN lembra que Hillary chegou a ter 8 pontos de vantagem sobre Trump entre os eleitores registrados, mas a vantagem diminuiu ao longo de um último mês “desafiador” para Trump, com mudanças na equipe de campanha e o anúncio de apoio a Hillary de vários republicanos importantes.

A maioria dos eleitores ouvidos espera que Hillary vença em novembro. Para 59% dos eleitores ouvidos, ela conseguirá os 270 apoios necessários entre os delegados para vencer.

Além disso, a pesquisa aponta que os candidatos que não são dos dois principais partidos do país não parecem avançar o suficiente para atingir o mínimo de 15% estabelecido para participar dos debates. O primeiro deles ocorre em 26 de setembro e deve reunir, portanto, apenas Hillary e Trump.

A sondagem mostra que 92% dos democratas apoiam Hillary e 90% dos republicanos desejam Trump na presidência. Entre os independentes, 49% dizem que votarão em Trump e apenas 29% em Hillary, enquanto outros 16% apoiam Johnson e 6%, Stein.

Entre as mulheres, 53% optam por Hillary e 38%, por Trump, mas entre os homens o candidato vence por 54% a 32%. Na parcela com menos de 45 anos, Hillary vence por 54% contra 29% de Trump, enquanto entre os mais velhos isso se inverte e ele vence por 54% a 39%. Os brancos em sua maioria apoiam Trump (55% a 34%) e os demais grupos preferem Hillary por 71% a 18%. Aqueles com formação universitária preferem a ex-secretária de Estado e aqueles sem o diploma preferem Trump.

A pesquisa nacional ouviu 1.001 adultos. Nos EUA, um candidato pode receber menos votos no total, mas vencer a disputa, já que é preciso conquistar os votos do colégio eleitoral de cada Estado. Um político pode vencer com folga nos Estados onde seu partido tradicionalmente já se sai bem, mas ser derrotado na disputa geral se não conseguir bom resultados nos chamados Estados pêndulo (swing States), aqueles que pendem ora pelos democratas e ora pelos republicanos e que em geral decidem quem vai para a Casa Branca.

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