A reportagem do GuarulhosWeb esteve no Hospital Municipal de Urgências (HMU) nesta quarta-feira (15), por volta das 15h, e se apresentou como paciente à procura de um clínico geral. A informação da recepção que o tempo de espera mínimo para o primeiro atendimento seria de uma hora e meia.
Na sala de espera havia cerca de 60 pessoas. Segundo alguns pacientes, pela manhã, apenas um médico atendia. Após o almoço quando houve a troca de turno, passaram a ser dois médicos. A maior demora era no retorno – quando o paciente leva os exames para que o médico possa analisar e dar o diagnóstico.
Uma moradora do bairro Jardim das Nações, de 44 anos, contou que nesta terça-feira (14) esteve no HMU, pois estava com a diabete descontrolada e sentia mal estar. Ela ficou cerca de duas horas para ser atendida. O médico que estava no plantão pediu alguns exames que ficaram prontos por volta das 20h. Neste horário, ela presenciou uma briga entre uma paciente e uma médica, que logo após se recusou a atender os pacientes que aguardavam. Quando eram 22h, ainda sem médicos para ver os resultados deste exame, ela junto a outros pacientes que chegavam foram orientados a voltar no dia seguinte ou procurar a Policlínica Paraventi.
Outra senhora que não quis se identificar contou que mora no Jardim São João. Ela foi nesta quarta-feira até a Unidade de Pronto Atendimento do bairro às 4h, pois havia caído e sentia fortes dores. Até 8h nenhum médico havia chegado para atender a fila que o aguardava. Então, ela foi orientada a ir até o HMU onde chegou por volta as 9h, sendo atendida por volta do meio dia. Os exames que constatariam se na queda os rins teriam sido afetados só iriam ficar prontos às 17h30.
Uma jovem estava com o seu pai desde às 9h no HMU. Ele contou que o pai sangrava muito pelo nariz e que não foi considerado como preferencial. Ao indagar o médico, diz ter sido ofendida pelo profissional, que chamou os funcionários da Guarda Municipal para tirar a jovem da sala.
Os paciente que presenciaram a cena dizem ter ouvido tudo o que aconteceu pois o médico estava brigando com a jovem perto do microfone instalado na sala pra anunciar os paciente. Disseram que ela não fez nada de errado eapenas pediu preferência para o homem que sangrava sem parar.
