Hoje no Grêmio, Maicon ganha processo do São Paulo e diz: Clube parou no tempo

O volante Maicon, do Grêmio, desabafou nas redes sociais nesta quinta-feira após ser revelado que ele ganhou uma longa batalha judicial movido contra o ex-clube, o São Paulo. O jogador processou a equipe do Morumbi em 2016 para cobrar valores referentes a adicionais noturnos e atividades realizadas durante feriados entre os anos de 2012 e 2015, quando foi jogador do time tricolor.

O São Paulo terá de pagar R$ 200 mil ao volante. Ainda cabe recurso. Maicon fez duas publicações no Instagram nesta quinta-feira para responder a alguns torcedores do São Paulo que reclamaram da decisão dele em acionar a Justiça contra a equipe. "Torcedor do São Paulo, menos mimimi e vá cobrar quem administra seu clube", escreveu.

Na publicação, o jogador cita ter passado por vários clubes em que ficou sem receber. Especificamente no São Paulo, Maicon explica que deixou a equipe em 2015 com três meses de direitos de imagem atrasados. O valor só foi acertado quando o Grêmio comprou o volante por R$ 7 milhões. Na versão original do desabafo, ele ainda tinha escrito que o São Paulo "parou no tempo". Logo depois, editou e apagou este trecho.

Maicon também contestou alguns xingamentos feitos por torcedores de que foi "mercenário" ao acionar o São Paulo na Justiça. "Menos mimimi e quero ver se vocês fossem embora dos seus trabalhos, ficassem sem receber e o seu advogado te falasse que você tinha direito, se vocês não fariam a mesma coisa. É muita hipocrisia", escreveu.

Horas depois da primeira publicação, Maicon voltou a desabafar e explicou que os jogadores de futebol têm direito de exigir o cumprimento de obrigações previstas em contrato. "Futebol é entretenimento para quem assiste, para nós é nosso ganha pão, nossa profissão. E todo trabalhador tem seu direito garantido. Só que por sermos jogadores de futebol e todo mundo achar que ganhamos muito jamais teremos que cobrar essas coisas, está errado. Independente de profissão ou valores de salários direitos são direitos e ponto final", comentou.

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