Em depoimento na Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova York, o presidente da França, François Hollande, confirmou que o guia de montanhismo Hervé Gourdel foi “cruelmente e covardemente” assassinado por ser francês e disse que os responsáveis precisam ser punidos. “Ele foi vítima de um crime hediondo”, afirmou Hollande.
Um grupo autodeclarado aliado ao Estado Islâmico publicou um vídeo nesta quarta-feira que mostrava a decapitação do francês sequestrado na Argélia. Os extremistas dizem que o assassinato é uma retaliação pelo envolvimento da França na campanha militar liderada pelos Estados Unidos contra militantes no Iraque e na Síria.
Na reunião das Nações Unidas, Hollande rejeitou as exigências do grupo de que parasse com os ataques aéreos. “Nós não vamos nos render a qualquer chantagem, pressão ou ultimato”, ele disse.
Os EUA embarcaram em uma série de ofensivas contra o Estado Islâmico na Síria e no Iraque. A França passou a participar da campanha em território iraquiano na sexta-feira, mas se recusou a intervir no conflito sírio. Fonte: Associated Press.