Cidades

Homem apontado como pai não tinha certeza sobre gravidez

O homem apontado como o pai do bebê que Renata Alves Cardoso, de 45 anos, que estaria esperando e desapareceu no dia em que seria internada para dar a luz, disse nesta segunda-feira, em depoimento ao 5º Distrito Policial de Guarulhos, que não tinha certeza se ela estava realmente gestante.
 
 Identificado como A.P., ele disse que não mantinha um relacionamento sério com Renata e não se encontrava com ela desde o último dia 12 de outubro. Afirmou ainda que a barriga dela estava pequena e não teria certeza de ser o pai da criança.
 
Apontada como desaparecida desde quinta-feira, quando amigas começaram a espalhar fotos e mensagens nas redes sociais, Renata teria dado o último sinal no início da madrugada daquele dia, quando seu WhatsApp foi visualizado pela última vez. A história é cercada de mistério. Segundo o Boletim de Ocorrência registrado na sexta-feira no 5º DP por uma amiga, o parto ocorreria na quinta-feira em um hospital de São Paulo. 
 
Nesta segunda-feira, depois que o fato se tornou público e teve grande repercussão, duas amigas compareceram ao Setor de Homicídios, para onde o caso foi transferido para investigação, e disseram que receberam mensagens pelo WhatsApp do número de Renata, em que ela informava estar bem, mas que não queria se apresentar neste momento. 
 
Segundo as amigas informaram à polícia, Renata morava sozinha, não teria um relacionamento amoroso com o pai da criança e teria pedido demissão da empresa onde trabalhava dias antes.
 
A polícia não descarta a possibilidade de falsa gravidez, conforme o GuarulhosWeb apurou. Os vizinhos teriam dito que estão alimentando os cachorros de Renata, que foram abandonados.
 

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