Impossível não se encantar ao volante de um Honda Civic Si, a versão esportiva do modelo que já se destaca pelas linhas futuristas de design agressivo e inovador. Com carroceria cupê de duas portas, chama a atenção com propriedade, a partir de uma dianteira agressiva com grade frontal preta e largas tomadas de ar. O motor é o 1.5 turbo que gera nada menos do que 208 cavalos. Voltado a quem adora um esportivo de verdade para tocadas mais fortes, graças à suspensão adaptativa, permite uma condução mais confortável no uso no dia-a-dia.
Ou seja, por pouco mais de R$ 161 mil, o carro avaliado pelo GuarulhosWeb durante uma semana apresenta-se como um excelente esportivo de rua, já que ele vai muito além da aparência e entrega performance de verdade. Em condições de teste, foi possível perceber um comportamento realmente esportivo, com arrancadas mais do que rápidas, facilidade para se buscar velocidades altas e muita segurança em curvas, numa tocada “nervosa”, mas sempre à mão.
Fora de sua vocação maior, no trânsito urbano o Civic Si se demonstra ideal para quem quer aparecer. Não passa despercebido em meio ao trânsito, chamando a atenção por onde passa ou para. Extremamente bonito (gosto se discute) e diferente do que tem por aí, transmite a ideia de potência e vanguarda. Se as versões sedã do médio da Honda já eram conhecidas pelo design futurista, o cupê potencializa essa condição.
Além da frente agressiva, que inclui faróis full LED, ampliando a luminosidade e a sofisticação, o Si traz rodas de liga leve de 18 polegadas, com dez raios e acabamento exclusivo em dois tons, pneus de 235 mm, largos, de perfil baixo. Na traseira, o cupê mantém a assinatura de design do modelo, com o elevado aerofólio traseiro e acrescenta novos elementos como a barra de LED horizontal que acompanha toda extensão da traseira e escapamento central com formato poligonal e acabamento cromado.
Por dentro, esportividade por todos os cantos, a partir dos bancos dianteiros em formato de concha, com costuras vermelhas e logotipos da versão. A costura vermelha dos bancos é replicada nas portas, volante e na coifa do câmbio, com alavanca em alumínio. Outros detalhes do interior são a iluminação vermelha do painel em TFT e dos comandos internos, os pedais em alumínio e o friso do painel de instrumentos com acabamento Dry Metal Carbon.
Para garantir mais conforto, conta ainda com freio de estacionamento eletrônico, travamento das portas por distância, ar condicionado digital de duas zonas e sensor de chuva. Óbvio que por ser um esportivo, não tem a concepção para carregar muita gente. O acesso ao banco traseiro pelas portas dianteiras sempre é um pouco dificultoso. Quem vai lá atrás, apesar de bom espaço para as pernas, naturalmente se sente um pouco sufocado devido à altura do teto. Os mais altos, inevitavelmente, tocarão a cabeça no forro.
O Civic Si, como não poderia deixar de ser, é conectado. Conta com um sistema multimídia de sete polegadas sensível ao toque, que controla todas as funções de áudio e é integrada aos sistemas Apple CarPlay e Android Auto, proporcionando uma conexão fácil do smartphone ao automóvel. O Si traz ainda sistema de áudio de 450 watts, com 10 auto-falantes.
No pé
O motor 1.5 turbo de alta performance e torque, com injeção direta, duplo comando de válvulas variáveis no cabeçote (Dual VTC) e quatro cilindros, combina-se com a transmissão manual de seis velocidades, de engates curtos, que privilegia performance nas mais diferentes condições. Tem potência máxima de 208 cv aos 5.700 rpm e torque de 26,5 kgf.m aos 2.100 rpm
Vale salientar que uma das qualidades do Civic Si é a suspensão adaptativa. Por meio da tecla Sport, localizada no console central, o condutor pode escolher entre dois ajustes de rodagem, que alteram parâmetros de suspensão, acelerador e assistência de direção. No modo conforto, amortecedores operam de forma mais suave, a assistência da direção é aprimorada e o acelerador opera de forma menos direta, permitindo uma condução mais suave. Com o modo Sport acionado, os amortecedores trabalham com mais carga, enquanto a resposta de acelerador fica mais direta e a direção, por sua vez, tem a sua assistência reduzida, tornando a conexão do condutor ainda mais visceral e intensa.