Chefe do Executivo de Hong Kong, Carrie Lam anunciou o adiamento da eleição legislativa local por um ano. Ela citou um novo surto de casos da covid-19, mas a medida deve receber críticas internacionais, diante da redução nas liberdades políticas na cidade.
Lam disse que há o risco de que o vírus se dissemine mais se os 4,4 milhões de eleitores forem às urnas e também que pessoas na China e em outros locais do exterior não poderiam votar.
A votação estava originalmente prevista para 6 de setembro. Políticos importantes favoráveis a Pequim haviam pedido o adiamento, citando riscos à saúde.
Já a oposição havia afirmado que isso seria parte da ofensiva política em andamento.
O adiamento também levanta a possibilidade para mais medidas de retaliação de governos críticos às medidas da China para impor mais controle sobre a cidade.