O governo de Hong Kong, na China, anunciou nesta terça-feira, 22, que vai testar, em março, toda a sua população para a covid-19. A medida foi anunciada pela chefe do Executivo local, Carrie Lam, e vem na esteira da disparada de casos de coronavírus derivados da variante Ômicron.
Lam disse que a capacidade de teste será aumentada para um milhão por dia ou mais. "Como temos uma população de cerca de sete milhões de pessoas, o teste levará cerca de sete dias", afirmou ela.
Hong Kong registrou cerca de cinco mil novas infecções diárias desde 15 de fevereiro, com o número ameaçando sobrecarregar o sistema de saúde. Desde que o surto começou no início do ano, a cidade registrou quase 54 mil casos e 145 mortes, informou a <i>Associated Press</i>.
Um levantamento da Universidade Johns Hopkins apontou que os casos de covid-19 no mundo estão, no geral, diminuindo. Contudo, países como a Coreia do Norte, Vietnã e Malásia, por exemplo, apresentam alta no número de infecções com base nos últimos 7 dias.
Enquanto isso, os países membros da União Europeia concordaram que devem facilitar ainda mais as viagens turísticas entre as nações do bloco para pessoas vacinadas contra a covid-19 ou que se recuperaram do vírus.
Segundo a <i>AP</i>, o Conselho Europeu está recomendando que os países da UE suspendam no próximo mês todos os requisitos de teste e quarentena para pessoas que receberam vacinas autorizadas na UE ou aprovadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS).
Entre as regras que serão flexibilizadas está a que abaixa de 270 para 14 dias o tempo mínimo entre a conclusão do ciclo vacinal primário e a autorização para viajar. Também recebem o aval aquelas pessoas que já tomaram a dose de reforço ou que se recuperaram da doença nos últimos 180 dias.