O fato de suar muito tem atrapalhado sua vida ou colocado você em situações embaraçosas? Fique atento, você pode estar sofrendo de hiperidrose ou sudorese excessiva, uma disfunção que acontece quando as glândulas sudoríparas funcionam acima do que é julgado nwormal e produzem mais suor. Este mal, que atinge cerca de 1% da população, é mais comum entre as mulheres que somam 60% das pessoas que sofrem com o problema.
De acordo com Cristiane Braga, médica especialista em dermatologia, medicina estética e tricologia, não é determinada pelo volume de suor que a pessoa produz, mas sim pelo incômodo que o excesso causa. "Esta sudorese excessiva, geralmente, é desencadeada por situações que causam contrangimento, como falar em público ou pela ansiedade", contou.
Há dois tipos de hiperidrose, a primária, que não está relacionada a nenhuma causa específica, e a secundária, que pode estar aliada a algum distúrbio como a obesidade, menopausa ou diabetes.
Tratamentos que podem ser indicados aos pacientes
-
Substâncias compostas de cloreto de alumínio ou glutaraldeído inibem a produção das glândulas sudoríparas e podem ser manipulados em forma de cremes ou desodorantes
-
Medicamentos orais para ansiedade, no caso de ser o principal fator desencadeante
-
Aplicação de toxina botulínica, na região, também é importante, pois bloqueia a transmissão nervosa das glândulas sudoríparas, diminuindo a produção do suor. Os resultados são rápidos e muito bons, porém, temporários e duram cerca de oito a dez meses
-
Simpatectomia torácica, tratamento voltado para as hiperidroses axilar e palmar. Em uma parcela dos pacientes, pode haver um aumento compensatório da sudorese em outras regiões, como no dorso das coxas.