A hora da verdade
Oficialmente está na pauta de hoje do Grande Expediente, no item 34, Projeto de Resolução que quer alterar o Regimento Interno da Câmara, instituindo deliberação plenária para compras, obras e serviços no Poder Legislativo acima de 42.000 UFG’s, o que equivale a quase R$ 100 mil. Se aprovada, a ação engessará o presidente Eduardo Soltur (PSD) e todo setor administrativo da Casa, segundo especialistas.
Nome aos bois
Dezoito vereadores assinaram a proposta: Lamé (PTdoB), Verinha Souza (PTdoB), Daniel Soares (DEM), Elmer Japonês (PSC), Guti (PV), Heleno Metalúrgico (PDT), Professor Jesus (PDT), Pr. João Barbosa (PRB), Novinho Brasil (PTN), Pastor Anistaldo (PSB), Paulo Sergio (PR) e os petistas Professor Samuel Vasconcelos, Dona Maria, Laércio Pereira, Professora Marisa de Sá, Maurício Brinquinho, Professor Auriel e Professor Rômulo Ornelas.
Faca de dois gumes
No embalo desta Resolução, já tem parlamentar pensando em estender a proposta também ao Executivo, já que o grande motivo desta alteração no Regimento Interno da Câmara seria a transparência. Com certeza a medida seria bastante popular e cairia nas graças do povo e das entidades de classe, que acompanhariam passo a passo todos os gastos da Prefeitura, que seriam devidamente aprovados ou rejeitados pelo Legislativo.
Preto no branco
Pergunta: o presidente Eduardo Soltur (PSD) estaria sendo vítima de retaliações por parte de alguns vereadores, porque não pode por em prática este ano a lei que autorizou o aumento no valor da verba de gabinete e a contratação de mais três assessores para cada parlamentar, ou a transparência das contas públicas até que enfim virou o alvo dos nobres edis guarulhenses? A resposta teremos certamente hoje no final da tarde.
Para refletir
Todo mundo diz que na política, um mais um nunca é dois. Ser vereador de primeiro mandato, não importa o município, requer bastante atenção e muita perspicácia. Não é só o povo que de vez em quando é usado como massa de manobra. Isso vale na vida das pessoas comuns também: se não ficarmos de olhos bem abertos podemos servir de boi de piranha. Como já dizia o velho deitado: “muita calma nessa hora”. Os telefones já começaram a tocar!