O horário de verão começa a meia noite de sábado para domingo – quando os relógios deverão ser adiantados por uma hora – e termina do dia 26 de fevereiro do ano que vem. Será o de maior duração da história com 133 dias. A alteração ocorrerá nas regiões Centro-Oeste, Sul e Sudeste, além da Bahia, que será o único estado do Nordeste a adiantar o relógio.
Segundo o Operador Nacional do Sistema (ONS), o País irá economizar cerca de R$ 3,8 bilhões em investimentos que teriam de ser feitos para suprir a demanda de energia elétrica durante o período do verão. A ONS divulgou também que a expectativa de redução da demanda, nos horários de pico de consumo, será de 4,6% a 5%, e o consumo geral de energia deverá cair em 0,5%. Conforme nota divulgada pelo Operador Nacional do Sistema, caso não existisse o horário de verão, usinas térmicas nos estados do Rio de Janeiro, Goiás, Mato Grosso do Sul, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Bahia teriam de ser acionadas para a manutenção dos padrões de segurança operativa do sistema, o que geraria gastos na casa de R$103 milhões.
A reportagem questionou a ONS para saber qual a previsão de redução no consumo de energia elétrica em Guarulhos durante o horário de verão mas, até o fechamento desta edição, nenhum resposta foi enviada a redação. A Bandeirantes informou que os dados são passados apenas pela ONS.
