Estadão

Hospitais da Índia acionam a Justiça para receber oxigênio

Diretores de hospitais da Índia estão entrando na Justiça para garantir o fornecimento de oxigênio para pacientes com covid-19. O país relatou ontem 368.147 novos casos da doença e 3.417 mortes. O Ministério da Saúde confirma 19,9 milhões de infecções desde o início da pandemia, atrás apenas dos EUA, que contabilizou mais de 32,4 milhões. Mais de 218 mil indianos já morreram.

Cientistas e médicos do país estimam que o número de infectados pode ser de cinco a dez vezes maior do que o reportado oficialmente.
Vinte quatro pacientes morreram ontem de covid-19 em um hospital administrado pelo governo no Estado de Karnataka, no sul, em meio a relatos de falta de oxigênio. No sábado, outras 12 pessoas teriam morrido pelo mesmo motivo em Nova Délhi. O Ministério da Saúde determinou investigações para saber a causa das mortes.

A Índia iniciou sua campanha de vacinação para pessoas de 18 a 44 anos no sábado. Especialistas dizem que a tarefa é difícil por causa dos suprimentos limitados de imunizantes. O país é o maior produtor mundial de vacinas, mas mesmo o esforço contínuo para inocular pessoas com mais de 45 anos está patinando. Desde janeiro, 10% dos indianos receberam uma dose, mas apenas cerca de 1,5% receberam as duas necessárias.

Atualmente, apenas aqueles com mais de 45 anos podem receber vacinas gratuitas nos centros de vacinação do governo. Hospitais privados cobram pelas injeções. O Ministério da Saúde disse que os Estados têm 10 milhões de vacinas estocadas e mais 2 milhões devem ser enviadas às autoridades regionais de saúde nos próximos três dias.

Pelo menos 11 Estados e territórios impuseram alguma forma de restrição para tentar conter as infecções, mas o governo do primeiro-ministro Narendra Modi reluta em impor um bloqueio nacional, preocupado com o impacto econômico.

"Na minha opinião, apenas uma ordem nacional de permanência em casa e uma declaração de emergência médica ajudarão a atender às necessidades atuais de saúde", disse Bhramar Mukherjee, epidemiologista da Universidade de Michigan, no Twitter. "O número de casos ativos está se acumulando, não apenas os novos casos diários. Mesmo os números relatados indicam que há cerca de 3,5 milhões de casos ativos."

A comunidade internacional continua a enviar suprimentos à Índia. No domingo, um avião da França entregou 28 toneladas de equipamentos médicos, incluindo oito usinas de oxigênio de alta capacidade. O Reino Unido anunciou que enviará mil respiradores. A Alemanha também enviou uma aeronave com suprimentos. (Com agências internacionais)

As informações são do jornal <b>O Estado de S. Paulo.</b>

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Hospitais da Índia acionam a Justiça para receber oxigênio

Diretores de hospitais da Índia estão entrando na Justiça para garantir o fornecimento de oxigênio para pacientes com covid-19. O país relatou ontem 368.147 novos casos da doença e 3.417 mortes. O Ministério da Saúde confirma 19,9 milhões de infecções desde o início da pandemia, atrás apenas dos EUA, que contabilizou mais de 32,4 milhões. Mais de 218 mil indianos já morreram.

Cientistas e médicos do país estimam que o número de infectados pode ser de cinco a dez vezes maior do que o reportado oficialmente.
Vinte quatro pacientes morreram ontem de covid-19 em um hospital administrado pelo governo no Estado de Karnataka, no sul, em meio a relatos de falta de oxigênio. No sábado, outras 12 pessoas teriam morrido pelo mesmo motivo em Nova Délhi. O Ministério da Saúde determinou investigações para saber a causa das mortes.

A Índia iniciou sua campanha de vacinação para pessoas de 18 a 44 anos no sábado. Especialistas dizem que a tarefa é difícil por causa dos suprimentos limitados de imunizantes. O país é o maior produtor mundial de vacinas, mas mesmo o esforço contínuo para inocular pessoas com mais de 45 anos está patinando. Desde janeiro, 10% dos indianos receberam uma dose, mas apenas cerca de 1,5% receberam as duas necessárias.

Atualmente, apenas aqueles com mais de 45 anos podem receber vacinas gratuitas nos centros de vacinação do governo. Hospitais privados cobram pelas injeções. O Ministério da Saúde disse que os Estados têm 10 milhões de vacinas estocadas e mais 2 milhões devem ser enviadas às autoridades regionais de saúde nos próximos três dias.

Pelo menos 11 Estados e territórios impuseram alguma forma de restrição para tentar conter as infecções, mas o governo do primeiro-ministro Narendra Modi reluta em impor um bloqueio nacional, preocupado com o impacto econômico.

"Na minha opinião, apenas uma ordem nacional de permanência em casa e uma declaração de emergência médica ajudarão a atender às necessidades atuais de saúde", disse Bhramar Mukherjee, epidemiologista da Universidade de Michigan, no Twitter. "O número de casos ativos está se acumulando, não apenas os novos casos diários. Mesmo os números relatados indicam que há cerca de 3,5 milhões de casos ativos."

A comunidade internacional continua a enviar suprimentos à Índia. No domingo, um avião da França entregou 28 toneladas de equipamentos médicos, incluindo oito usinas de oxigênio de alta capacidade. O Reino Unido anunciou que enviará mil respiradores. A Alemanha também enviou uma aeronave com suprimentos. (Com agências internacionais)

As informações são do jornal <b>O Estado de S. Paulo.</b>

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Hospitais da Índia acionam a Justiça para receber oxigênio

Diretores de hospitais da Índia estão entrando na Justiça para garantir o fornecimento de oxigênio para pacientes com covid-19. O país relatou ontem 368.147 novos casos da doença e 3.417 mortes. O Ministério da Saúde confirma 19,9 milhões de infecções desde o início da pandemia, atrás apenas dos EUA, que contabilizou mais de 32,4 milhões. Mais de 218 mil indianos já morreram.

Cientistas e médicos do país estimam que o número de infectados pode ser de cinco a dez vezes maior do que o reportado oficialmente.
Vinte quatro pacientes morreram ontem de covid-19 em um hospital administrado pelo governo no Estado de Karnataka, no sul, em meio a relatos de falta de oxigênio. No sábado, outras 12 pessoas teriam morrido pelo mesmo motivo em Nova Délhi. O Ministério da Saúde determinou investigações para saber a causa das mortes.

A Índia iniciou sua campanha de vacinação para pessoas de 18 a 44 anos no sábado. Especialistas dizem que a tarefa é difícil por causa dos suprimentos limitados de imunizantes. O país é o maior produtor mundial de vacinas, mas mesmo o esforço contínuo para inocular pessoas com mais de 45 anos está patinando. Desde janeiro, 10% dos indianos receberam uma dose, mas apenas cerca de 1,5% receberam as duas necessárias.

Atualmente, apenas aqueles com mais de 45 anos podem receber vacinas gratuitas nos centros de vacinação do governo. Hospitais privados cobram pelas injeções. O Ministério da Saúde disse que os Estados têm 10 milhões de vacinas estocadas e mais 2 milhões devem ser enviadas às autoridades regionais de saúde nos próximos três dias.

Pelo menos 11 Estados e territórios impuseram alguma forma de restrição para tentar conter as infecções, mas o governo do primeiro-ministro Narendra Modi reluta em impor um bloqueio nacional, preocupado com o impacto econômico.

"Na minha opinião, apenas uma ordem nacional de permanência em casa e uma declaração de emergência médica ajudarão a atender às necessidades atuais de saúde", disse Bhramar Mukherjee, epidemiologista da Universidade de Michigan, no Twitter. "O número de casos ativos está se acumulando, não apenas os novos casos diários. Mesmo os números relatados indicam que há cerca de 3,5 milhões de casos ativos."

A comunidade internacional continua a enviar suprimentos à Índia. No domingo, um avião da França entregou 28 toneladas de equipamentos médicos, incluindo oito usinas de oxigênio de alta capacidade. O Reino Unido anunciou que enviará mil respiradores. A Alemanha também enviou uma aeronave com suprimentos. (Com agências internacionais)

As informações são do jornal <b>O Estado de S. Paulo.</b>

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Hospitais da Índia acionam a Justiça para receber oxigênio

Diretores de hospitais da Índia estão entrando na Justiça para garantir o fornecimento de oxigênio para pacientes com covid-19. O país relatou ontem 368.147 novos casos da doença e 3.417 mortes. O Ministério da Saúde confirma 19,9 milhões de infecções desde o início da pandemia, atrás apenas dos EUA, que contabilizou mais de 32,4 milhões. Mais de 218 mil indianos já morreram.

Cientistas e médicos do país estimam que o número de infectados pode ser de cinco a dez vezes maior do que o reportado oficialmente.
Vinte quatro pacientes morreram ontem de covid-19 em um hospital administrado pelo governo no Estado de Karnataka, no sul, em meio a relatos de falta de oxigênio. No sábado, outras 12 pessoas teriam morrido pelo mesmo motivo em Nova Délhi. O Ministério da Saúde determinou investigações para saber a causa das mortes.

A Índia iniciou sua campanha de vacinação para pessoas de 18 a 44 anos no sábado. Especialistas dizem que a tarefa é difícil por causa dos suprimentos limitados de imunizantes. O país é o maior produtor mundial de vacinas, mas mesmo o esforço contínuo para inocular pessoas com mais de 45 anos está patinando. Desde janeiro, 10% dos indianos receberam uma dose, mas apenas cerca de 1,5% receberam as duas necessárias.

Atualmente, apenas aqueles com mais de 45 anos podem receber vacinas gratuitas nos centros de vacinação do governo. Hospitais privados cobram pelas injeções. O Ministério da Saúde disse que os Estados têm 10 milhões de vacinas estocadas e mais 2 milhões devem ser enviadas às autoridades regionais de saúde nos próximos três dias.

Pelo menos 11 Estados e territórios impuseram alguma forma de restrição para tentar conter as infecções, mas o governo do primeiro-ministro Narendra Modi reluta em impor um bloqueio nacional, preocupado com o impacto econômico.

"Na minha opinião, apenas uma ordem nacional de permanência em casa e uma declaração de emergência médica ajudarão a atender às necessidades atuais de saúde", disse Bhramar Mukherjee, epidemiologista da Universidade de Michigan, no Twitter. "O número de casos ativos está se acumulando, não apenas os novos casos diários. Mesmo os números relatados indicam que há cerca de 3,5 milhões de casos ativos."

A comunidade internacional continua a enviar suprimentos à Índia. No domingo, um avião da França entregou 28 toneladas de equipamentos médicos, incluindo oito usinas de oxigênio de alta capacidade. O Reino Unido anunciou que enviará mil respiradores. A Alemanha também enviou uma aeronave com suprimentos. (Com agências internacionais)

As informações são do jornal <b>O Estado de S. Paulo.</b>

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