Os ministros das finanças da União Europeia (UE) não chegaram a um acordo nesta terça-feira (6) sobre o fornecimento de mais de US$ 18 bilhões em assistência econômica vital para a Ucrânia no próximo ano. O governo do primeiro-ministro da Hungria, Viktor Orban, impediu, por enquanto, os esforços para garantir o empréstimo por meio da emissão de dívida comum da UE.
A prometida assistência de 18 bilhões de euros, equivalente a US$ 18,9 bilhões, é vista como uma parte crítica da contribuição do Ocidente para ajudar Kiev a pagar por serviços básicos no próximo ano. Isso ocorreu depois que a UE ficou sob pressão dos Estados Unidos e da própria Ucrânia para aumentar sua assistência econômica.
As disputas dos Estados membros da UE sobre quem deve conceder empréstimos e doações à Ucrânia este ano significam que o bloco quase certamente ficará bilhões de euros abaixo de sua prometida assistência à Ucrânia. A Comissão Europeia, o órgão executivo da UE, está buscando a aprovação de uma proposta para levantar o financiamento em si, em vez de sondar os Estados membros, uma abordagem que tornaria os pagamentos regulares do bloco muito mais fáceis.
Funcionários da Comissão disseram que querem começar a entregar o financiamento para a Ucrânia em janeiro.
A Hungria disse que não tem objeção em princípio ao empréstimo para a Ucrânia, mas argumentou que a assistência deveria ser fornecida por Estados membros da UE individualmente, como foi o caso este ano. Autoridades húngaras dizem que se opõem à captação de recursos da UE por meio da emissão de dívida comum nos mercados financeiros, o método que Bruxelas também usou para financiar seu fundo de recuperação econômica pós-pandemia. Fonte: Dow Jones Newswires.