A Hypermarcas diz que não é alvo de investigações e que não se beneficiou de atos praticados pelo ex-executivo do grupo Nelson Mello, segundo comunicado enviado na manhã desta terça-feira, 28, à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), em resposta à reportagem veiculada na edição de hoje do jornal O Estado de S. Paulo.
Conforme a matéria, Mello prestou depoimento em fevereiro à Procuradoria Geral da União, no qual citou pagamento de R$ 30 milhões a dois lobistas com trânsito no Congresso para efetuar repasse de propinas a senadores do PMDB, entre eles o presidente do Congresso, Renan Calheiros (AL), Romero Jucá (RR) e Eduardo Braga (AM).
De acordo com a Hypermarcas, Mello exerceu o cargo de Diretor de Relações Institucionais até o início de março. Após sua saída, a companhia afirma que conduziu uma auditoria, que concluiu que Mello “autorizou, por iniciativa própria, despesas sem as devidas comprovações das prestações de serviços”.
Ainda segundo o documento, a Hypermarcas celebrou com o ex-executivo um instrumento para assegurar o ressarcimento integral dos prejuízos sofridos.