Entre as trajetórias mais surpreendentes dos últimos anos está a do grupo sul-coreano Hyundai, que possui 34% das ações da Kia, mas controla a marca por meio da mesma família proprietária Chung. No ano passado, o grupo produziu quase sete milhões de unidades de automóveis e veículos comerciais, atrás apenas de GM, Toyota e Volkswagen.
O país asiático de 50 milhões de habitantes é o exemplo de como investimentos maciços na educação transformaram uma nação dividida e pobre em desenvolvida ao longo de menos de 50 anos. E continua a crescer, haja vista estradas e conjuntos de edifícios em construção ao redor da capital Seul.
Fundada em 1967, começou montando carros da Ford e depois fabricou produtos baseados
A expansão internacional da Hyundai impressiona. Cerca de 60% de sua capacidade produtiva total situa-se fora da Coreia, incluindo China e EUA. No Brasil, a fábrica de Piracicaba (SP) está dimensionada para 150.000 unidades em dois turnos, onde começa a produzir
O foco da empresa é o mercado brasileiro, sem preocupação inicial em exportar para os países vizinhos. Tanto que produz na Índia dois modelos pequenos, i10 e Eon, e ainda assim decidiu desenhar um carro específico para o Brasil, com nome a ser anunciado em breve.
No centro de desenvolvimento de Namyang, a
O estilo do Hyundai brasileiro é bastante atual e difere tanto do Picanto como do i10. Internamente, painel e quadro de instrumentos são específicos, de desenho agradável, além de um bom porta-luvas. A versão mostrada foi a de topo e inclui recursos como regulagem de altura e distância do volante, além do assento do motorista e bom apoio para o pé esquerdo.
Haverá dois motores, ambos flex:
RODA VIVA
APESAR de ter acontecido o melhor junho da história – 353.200 unidades vendidas entre carros e veículos comerciais – ainda não dá para saber como será o segundo semestre. Parte do bom resultado se deve a unidades que não puderam ser emplacadas no fim de maio logo depois da redução do IPI. Fenabrave (concessionárias) acha que, no máximo, haverá empate com 2011 e Anfavea prefere esperar para revisar sua previsão de crescimento.
EXISTE consenso entre analistas de que condições atuais de imposto menor precisam ir além de 31 de agosto. Isso para que o segundo semestre alcance média de pelo menos 330.000 unidades mensais e o fechamento de 2012 empate com o ano passado. Em junho estoques totais caíram de 43 para 29 dias e índice de inadimplência dá sinais de queda. Assim, o ano não parece perdido, apesar dos tropeços até agora.
COMPRA dos restantes 50,1% das ações da Porsche Holding pela Volkswagen muda pouca coisa na prática. Fusão das duas empresas já havia acontecido na prática, mas não de direito. Ocorre que a Porsche SE, nível acima na estrutura acionária e de propriedade das duas famílias que controlavam diretamente a marca de carros esporte, continuam com 50,7% do novo grupo.
CÂMBIO manual automatizado, agora disponível no CrossFox I-Motion trouxe o conforto de uso no dia a dia do trânsito que faltava na versão aventureira do Fox. Demora em tornar disponível a opção deveu-se a testes para o uso leve no fora de estrada. Em qualquer das duas situações o comportamento do câmbio é muito bom e tende a ter mais aceitação pela relação preço-comodidade.
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