O presidente executivo do Instituto Aço Brasil (IABr), Marco Polo de Mello Lopes, disse, nesta segunda-feira, 11, durante coletiva de imprensa, que, se persistir o atual cenário de ausência de competitividade do setor, as importações, considerando a direta e a indireta, serão responsáveis por 53,2% do consumo aparente de aço no Brasil em 2023. No ano passado essa fatia foi de 32,1%.
“Consumo de aço no Brasil tem relação direta com o crescimento econômico, que tem sido aquém das expectativas”, disse o presidente do Conselho Diretor do IABr, Benjamin Mário Baptista.
O cenário de dificuldade é visto pela redução das expectativas para o ano realizada pela entidade. Para a produção, por exemplo, era esperada alta de 5,2%, sendo que agora a projeção aponta para uma queda de 2,5%. As vendas internas eram previstas para subir 4,1%, número revisado para queda de 4,9%. O consumo aparente de aço, por sua vez, era projetado pelo IABr para crescer 3% em 2014 em relação ao ano anterior, porcentual agora estimado para cair 4,1%.